Bretas condena advogadas por inventar investigações federais e oferecer serviços

Fernando Frazão/Agência Brasil
Bretas condena advogadas por inventar investigações federais e oferecer serviços
Bretas citou danos à imagem do Ministério Público, da Polícia Federal e da Polícia Civil por meio dos golpes

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, condenou duas advogadas – Valesca Ferreira Rodrigues e Luísa Kahale Raimundo Velasco – a 21 anos e 10 meses de prisão por extorsão, falsificação de documento público, tráfico de influência e estelionato. Conforme o Ministério Público Federal, Luísa ocupava um cargo comissionado no próprio MPF e usou falsificou documentos públicos para fazer as vítimas acreditarem que eram alvo de investigações e, com a colega, oferecia serviços advocaticios para supostamente influenciar nas investigações e livrar os clientes.

Na decisão, o juiz cita "danos à imagem da Polícia Civil, Polícia Federal e do Ministério Público Federal, inclusive com imagens dos documentos contendo símbolos identificadores dos referidos órgãos, falsificação de assinaturas de servidores públicos, procurador da República e delegado". Bretas decretou a prisão preventiva de Valesca, que não tem sido encontrada para receber intimações judiciais, nem compareceu em juízo durante o processo, nem cumpriu as medidas cautelares que lhe foram impostas. Esses fatos, disse o juiz, demonstram "periculosidade da ré e indica a real possibilidade de que solta continue a delinquir". Leia aqui a decisão no site Consultor Jurídico.



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Postado por: Marco Eusébio, 03 Abril 2019 às 17:00 - em: Principal


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