Brasil revoga refúgio de três paraguaios que vivem em Mato Grosso do Sul e Paraná

Antonio Cruz/Agência Brasil
Brasil revoga refúgio de três paraguaios que vivem em Mato Grosso do Sul e Paraná
Presidente paraguaio Marito Abdo tratou do caso dos refugiados com Bolsonaro durante visita ao Brasil em março

O governo brasileiro revogou a condição de refugiados dos paraguaios Anuncio Marti Mendes, que mora em Dourados (MS), Juan Francisco Arrom Suhurt, que vive Curitiba e Victor Antonio Colmán Ortega que mora em Almirante Tamandaré (PR). A decisão foi publicada hoje pelo Ministério da Justiça no Diário Oficial da União.

Ex-líderes do Partido Pátria Livre (PPL), os três moram no Brasil desde 2003, primeiro ano do governo Lula, e são requeridos pelo Paraguai pelo caso do sequestro de María Edith Bordón, esposa de um empresário que ficou 64 dias de cativeiro e foi solta após pagamento de um resgate de US$ 300 mil. Conforme o ministério, extorsão mediante sequestro é crime comum, não crime político, e eles não pode ser considerados refugiados.

O presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter: "O Ministro Moro retirou o status de refugiado, concedido pelo governo Lula (2003), para três terroristas do Exercito do Povo Paraguaio (EPP). Voltarão para seu país e pagarão pelo seus crimes, a exemplo de Cesare Battisti, preso na Itália."

O presidente paraguaio Marito Abdo comemorou a decisão na rede social e Sérgio Moro retuitou sua postagem, e escreveu: "O Brasil não será mais refúgio para estrangeiros acusados ou condenados por crimes comuns (no caso, extorsão mediante sequestro), seja de Battisti, Arrom, Martí ou de outros. A nova postura é de cooperação internacional e respeito a tratados. Aqui não é terra sem lei."



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Postado por: Marco Eusébio, 23 Julho 2019 às 16:20 - em: Principal


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