Representantes de nove países das Américas do Sul e Central – Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Chile, Peru, Equador e Panamá – participaram de dois dias de treinamento na oficina de detecção e diagnóstico laboratorial do novo coronavírus encerrada hoje pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Por meio do Ministério da Saúde em apoio à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a iniciativa visa fortalecer a capacidade de diagnósticos na região e garantir que esses países estejam preparados para responder à emergência sanitária com os mesmos protocolos de análise adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já implementados no Brasil. "Diante dos desafios de uma emergência, a cooperação internacional tem aqui uma base importante quando sabemos que não existe possibilidade de trabalhar que não seja de forma cooperativa internacionalmente. Até porque vivemos tempos de interdependência sanitária. De uma maneira mais simples: vírus não tem fronteira", disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade. "É um novo vírus: não podemos superestimar nem subestimar esse quadro" acrescentou. (Com Agência Brasil)

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