O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o governo estuda pagar nova rodada do auxílio emergencial a partir de março por mais "três ou quatro meses", mas frisou que o benefício "não pode ser eterno". "É uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil. É um endividamento enorme para o Brasil", afirmou o presidente. "Três, quatro meses, que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também. Porque temos que ter responsabilidade fiscal", disse Bolsonaro, após participar hoje de entrega de títulos de propriedade rural em evento na Base de Alcântara, no Maranhão. O Globo informa que a ideia é pagar três parcelas de R$ 200, reduzindo o número de beneficiários à metade. Falta também decidir como financiar o benefício. O ministro Paulo Guedes (Economia) tenta aprovar redução de despesas. O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), segundo o jornal, cobrou do ministro uma solução rápida e rejeitou alternativa fora do teto de gastos.

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