Sob governo interino desde a renúncia de Evo Morales em novembro, acusado de fraudar as eleições para se perpetuar no poder, a Bolívia realizará novas eleições presidenciais no dia 3 de maio, primeiro domingo do mês, anunciou ontem o vice-presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do país vizinho, Oscar Hassenteufel. O líder da ala radical da direita Luis Fernando Camacho anunciou no Facebook na terça-feira que formará uma chapa com o líder sindicalista de Potosí Marco Pumari. Ambos foram foram protagonistas do movimento que levou à renúncia de Morales. Exilado na Argentina, Evo se reuniu em Buenos Aires no domingo com dirigentes de seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), mas a reunião terminou sem um candidato definido. Conforme O Globo, a decisão deve ser anunciada em 19 de janeiro.

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