Big Brother... e o Brasil
Reprodução de vídeo TV GloboComentário entreouvido em mesa de bar, rebatendo quem estranhou ou reclamou da vitória da Emilly no BBB17:
– "Certíssimo. Foi feita vontade da maioria dos que estão ligados neste tipo de programa. Estranho é esperar coisa diferente. Até porque, por décadas, a maioria elegeu e reelegeu Renans, Sarneys, Temers, Lulas, Dilmas, Collors, FHCs, Inocêncios e outros da espécie. Estranho seria eleger a Vivian."
Embora seja um papo banal, faz sentido.
Afinal, ninguém é eleito sem voto. Os eleitos de uma cidade, estado ou do País retratam o desejo da maioria do seu povo, apesar de que, no caso da política, a maioria reclame depois, como se não fosse cúmplice, como se não tivesse nada a ver com o que eles próprios desejaram e construíram.
O povo não gosta de "certinhos", até porque estes são chatos por natureza como as marinas, cristovans, suplicys e similares fazem questão de provar. Gosta de quem "faz e acontece", rompe regras, quebra a rotina. E hoje se seus eleitos são pegos no flagrante, culpam o 'outro' brasileiro por não saber votar.
E, é bom frisar, o povo que faz tudo isso é o povo ativo. Porque quem não vota, simplesmente diz... "eu não gosto de BBB", ou "eu não gosto de política". Não importa. No resultado das votações, esse povo passivo não faz diferença.
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Postado por: Marco Eusébio, 14 Abril 2017 às 09:00 - em: Principal