Battisti admite assassinatos na Itália
Corriere Della Sera/ReproduçãoCesare Battisti, que afirmava ser vítima de perseguição política, admitiu pela primeira vez seu envolvimento em quatro assassinatos na Itália quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo nos anos 70: o de um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro de Milão, cujo filho ficou paraplégico no atentado. O procurador-geral de Milão, Francesco Greco, disse hoje à imprensa italiana que o terrorista admitiu em depoimento "suas responsabilidades" nos quatro assassinatos, em ferimentos a outras três pessoas e em roubos feitos pelo grupo. Battisti declarou ter matado duas pessoas e ser o mandante de outros dois homicídios. "Falo das minhas responsabilidades, não vou nomear ninguém. Quando matei foi uma guerra justa para mim", afirmou o preso, conforme o procurador. Para Greco, a confissão faz justiça "às muitas controvérsias" dos últimos anos e "homenageia a polícia e o judiciário que o condenou”. Depois de fugir do Brasil após a eleição de Jair Bolsonaro e ser preso e expulso da Bolívia, Battisti cumpre prisão perpétua na Itália. No Twitter, Bolsonaro escreveu que o "'herói' da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT", confessou seus crimes.
Battisti, "herói" da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou pela 1ª vez participação em 4 assassinatos quando integrou o grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 25 de março de 2019
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Postado por: Marco Eusébio, 25 Março 2019 às 11:45 - em: Principal