Augusto Aras pede arquivamento de inquérito que acusa Bolsonaro de vazar dados sigilosos
Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ontem (17) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, o arquivamento do inquérito que apura a conduta do presidente Jair Bolsonaro ao vazar dados de uma investigação sobre ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aras alega que o inquérito "não estava protegido por sigilo, logo sua divulgação não constitui crime". A opinião do PGR contraria inquérito da Polícia Federal que concluiu (leia aqui) que houve crime na live em que Bolsonaro divulgou as informações sigilosas. Aras tem sido acusado por opositores que atuar na PGR na defesa dos interesses de Bolsonaro que o nomeou para o cargo. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência, disse em audiência na quarta-feira (16) no Senado (leia aqui) que Aras foi "covarde e desonesto" ao alegar que a CPI da Covid não apresentou provas de irregularidades cometidas pelo atual governo e disse que o PGR atua "como servo do presidente da República" e defendeu que seja discutido o impeachment do procurador.
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Postado por: Marco Eusébio, 18 Fevereiro 2022 às 08:00 - em: Principal