Atacado por Temer, Janot diz que provas são 'fartas' e 'ninguém está acima da lei'
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O dicurso de Michel Temer desqualificando a denúncia de Rodrigo Janot que o acusa de corrupção passiva como destinatário da mala com 500 mil reais da JBS flagrada com Rocha Loures, e atacando o procurador-geral (veja aqui), teve resposta. A Procuradoria-Geral da República divulgou nota ontem dizendo que há "fartos elementos de prova" na acusação entregue ao Supremo com "registro de voos, contratos, depoimentos, gravações ambientais, imagens, vídeos, certidões, entre outros documentos" e "não deixam dúvida quanto à materialidade e a autoria" do delito cometido pelo peemedebista.
"Rodrigo Janot cumpre à risca o comando constitucional de que ninguém está acima da lei ou fora do seu alcance, cuja transgressão requer o pleno funcionamento das instituições para buscar as devidas punições. Se assim não fosse, não haveria um Estado Democrático de Direito”, diz parte do texto. Sobre Temer ter citado o ex-procurador Marcelo Miller, hoje advogado, a nota diz que "ele não participou das negociações do acordo de colaboração premiada dos executivos do Grupo J&F". Leia aqui a íntegra no site da PGR.
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Postado por: Marco Eusébio, 28 Junho 2017 às 09:00 - em: Principal