Assassinato de vereadora volta a dar voz à esquerda e deixa o Planalto em alerta

Fotos Jacqueline Lopes, da assessoria
Assassinato de vereadora volta a dar voz à esquerda e deixa o Planalto em alerta
Manifestação em Campo Grande teve discursos, como o de Kemp: 'temos orgulho de defender os direitos humanos'
O duplo assassinato que vitimou a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista dela, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, provocou manifestações que se espalharam ontem por todas as regiões do Brasil. E essa ampla repercussão do caso, voltou a dar voz à esquerda. Em Campo Grande, o ato do PSOL reuniu lideranças e militantes na Praça Ary Coelho. Usando um megafone, o deputado estadual Pedro Kemp discursou:
 
– "Nós, defensores dos direitos humanos, somos acusados de sermos defensores de bandidos. Mas nós temos que ter orgulho de defender os direitos humanos, porque todo dia as pessoas tem seus direitos feridos. Quando morre um militante da vida, da dignidade, nos pegamos o seu sangue e enterramos, para que seu sangue continue dando bons frutos".
 
Depois dos discursos, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas centrais da Capital de MS. Além do Rio e São Paulo, também ocorreram manifestações em capitais de todas as regiões brasileiras, como Belo Horizonte, Belém, Brasília, Cuiabá, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Aracaju, Salvador, Vitória, Teresina, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.
 
Com a amplificada repercussão, o assassinato de Marielle e Anderson, chamado pelo próprio presidente Michel Temer como "um atentado ao estado de direito e à democracia", que ocorreu em plena intervenção federal na segurança pública do Rio que promete reduzir os índices de criminalidade, acendeu a luz de alerta no Planalto.


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Postado por: Marco Eusébio, 16 Março 2018 às 09:00 - em: Principal


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