O apresentador Gilberto Barros foi condenado pela juíza de Direito Roberta Hallage Gondim Teixeira, da 4ª vara Criminal da Barra Funda (SP), a dois anos de prisão por comentário homofóbico em seu programa "Amigos do Leão" no YouTube, onde disse que "vomita" e bate em "homens que se beijam". A pena, entretanto, foi substituída por medidas restritivas de direito. "Eu tinha [...] ainda presenciar, onde eu guardava o carro na garagem, beijo de língua de dois bigode, porque tinha uma boate gay ali na frente, não tenho nada contra, mas eu também vomito, sou gente, gente. (...) Hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz, apanha dois, mas faz", disse o apresentador. Pelas declarações, ele foi denunciado pela prática do crime previsto no artigo 20, §2º, da lei 7.716/89, qual seja, praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Em sua defesa, ele disse pelo seu "sangue italiano, costuma falar muito" e alegou que não houve intenção alguma de atacar publicamente a comunidade LGBT+. Disse que está muito constrangido com essa situação, pois "sempre usou sua arte ou ofício para melhorar o país". (Com Migalhas jurídicas)

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