Apesar da greve, empregados dos Correios vão pagar plano de saúde, decide TST

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Apesar da greve, empregados dos Correios vão pagar plano de saúde, decide TST
Seção de Dissídios Coletivos do TST aprovou por 6 votos a 1 a proposta do ministro relator, Aloysio Corrêa

Apesar da greve deflagrada na noite anterior contra mudanças no plano, empregados dos Correios e dependentes (cônjuges e filhos) deverão pagar mensalidade para manter os planos de saúde, decidiu ontem o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Até então, os empregados e seus familiares que usavam o plano pagavam só um percentual por consulta ou exame. Os dependentes ascendentes (pais e mães) dos empregados continuarão no plano até julho de 2019, quando vence o acordo coletivo de trabalho em vigor. Depois, ficam assegurados os que estiverem em tratamento médico-hospitalar até a alta médica. Um novo plano-família, a ser criado no ano que vem, poderá incorporar pais e mães e outros eventuais dependentes dos funcionários.

O TST também aprovou a proporcionalidade de pagamento das despesas totais do plano, de 30% para os empregados e 70% para os Correios. Além disso, ficou definido que, havendo lucro líquido no exercício anterior, a empresa reverterá 15% para o custeio das mensalidades do plano de saúde dos beneficiários. Além dos mais de 140 mil funcionários ativos e aposentados, o Postal Saúde atendia a outras 250 mil pessoas, totalizando aproximadamente 400 mil. Para o presidente dos Correios, Guilherme Campos, embora distante da proposta inicial, a decisão representa grande avanço para a retomada do processo de recuperação da empresa, que enfrenta grave crise financeira. (Com Agência Brasil)



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Postado por: Marco Eusébio, 13 Março 2018 às 12:15 - em: Principal


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