Ao assumir Secretaria de Cultura, Regina Duarte diz ter 'carta branca' de Bolsonaro
Roberto Castro/MTurAo tomar posse hoje como nova secretária especial de Cultura, Regina Duarte descartou interferências externas em sua gestão ventiladas nos últimos dias na imprensa. "O convite falava em porteira fechada, carta branca, não vou esquecer não", brincou a atriz, dirigindo-se ao presidente no discurso. "Meu propósito aqui é pacificação e diálogo permanente com o setor cultural, com os estados e municípios, com o Parlamento e com os órgãos de controle", afirmou. "O apoio do Legislativo é indispensável para que se tornem reais os objetivos da tarefa que vamos iniciar hoje", acrescentou.
Ao discursar, Bolsonaro disse que todos os ministros "tem liberdade para escolher seu time". "Obviamente, em alguns momentos, eu exerço o poder de veto a alguns nomes. Já o fiz em todos os ministérios. Até para proteger a autoridade, que às vezes que desconhece algo que chega ao nosso conhecimento", afirmou. O presidente frisou que "por muitas décadas, a cultura foi cooptada pela política e usada pra interesses políticos partidários" e citou a "Lei Rouanet, tão mal utilizada no passado", cujo "teto para um só artista, acreditem, era R$ 60 milhões de reais". "Botamos um teto e filtros. Afinal, deve atender artista em início de carreira, ou aqueles que precisam de incentivo" disse o presidente, frisando que a atriz é a "pessoa certa" para conduzir a política no setor. Veja aqui o vídeo da cerimônia de posse.
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Postado por: Marco Eusébio, 04 Março 2020 às 12:00 - em: Principal