Alertado desde 2017 sobre a greve dos caminhoneiros, Temer ignorou avisos
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O Planalto foi avisado desde o ano passado por lideranças dos caminhoneiros sobre o risco de paralisação. Pelo menos quatro ofícios foram enviados pedindo para discutir solução para o aumento diário do diesel e a carga tributária, mas foram ignorados, informa O Globo.
O primeiro ofício foi enviado ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) no dia 5 de outubro de 2017 pela Associação Nacional dos Caminhoneiros (Abcam) no dia 5 de outubro de 2017. Sem resposta, no dia 14 deste mês, a Abcam enviou ofício ao próprio Michel Temer, afirmando: "Pela segunda vez nos reportamos a esse governo para buscar uma saída para o problema do preço do diesel (...) Esperamos que desta vez, o o governo leve mais a sério o que estamos reivindicando". A mensagem pondera: "Imagine o Brasil ficar sem transporte por uma semana? Seria terrível para todos nós. Informamos que caso não tenhamos apoio deste governo, uma paralisação será inevitável".
No dia 16 deste mês foi a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) que enviou um ofício a Temer, alertando: "o estado de fragilidade financeira que se encontra o setor é altamente inflamável como palha seca". E na segunda-feira desta semana, dia 21, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) encaminhou ofício ao presidente já citando como referência a paralisação do setor.
Os dirigentes da Abcam afirmam que aguardaram uma resposta do Planalto até a última sexta-feira. Como não receberam qualquer retorno, convocaram os caminhoneiros para para parar na segunda-feira, conforme foi aqui divulgado no sábado passado.
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Postado por: Marco Eusébio, 26 Maio 2018 às 09:00 - em: Principal