Alvo de investigação da Polícia Civil por denúncias de supostos casos de assédio sexual, o ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD), reagiu hoje por meio de suas advogadas prometendo pedir investigação de "denúncia caluniosa" e "abuso de autoridade". Uma semana depois de o caso ter sido revelado pelo site Metrópoles, de Brasília, hoje as advogadas Andrea Flores e Rejane Alves de Arruda, que atuam na defesa de Marquinhos, que é pré-candidato ao governo de MS, concederam entrevista coletiva à imprensa afirmando exister "uma armação feita pela oposição" contra Marquinhos, que é pré-candidato ao Governo do Estado. “Vamos solicitar abertura de inquérito para investigar denunciação caluniosa e já temos a autoria dela. Inquérito para apurar violação de segredo. Precisamos deixar muito claro que Marquinhos nos procurou depois que já havia sido vinculado trechos destas moças procurando autoridade policial. Um inquérito por crime de abuso de autoridade, tudo já formalizado. Vamos provar que houve crime sim, mas não foi Marquinhos quem praticou, mas estas pessoas que estão fazendo armação e são ligadas a candidato opositor”, afirmou Andrea Flores. A advogada também divulgou um número de telefone para que mulheres que, segundo ela, estariam sendo cooptads para fazer essas denúncias, possam contar com a ajuda delas como advogadas. "Vamos protegê-las, atender estas mulheres e acompanhar no que for preciso.  O telefone é o 67 99968-5685”, concluiu Andrea Flores.

 

POLÍCIA DIVULGA TELEFONE – Ontem, o delegado-geral da Polícia Civil de MS, Roberto Gurgel, declarou que de três denuncias iniciais, já chegam a oito o número de mulheres que acusam o político de assédio e divulgou que o aparelho celular de número (67) 99324-4898 ficará 24h sob cuidados da delegada Maira Pacheco, responsável pelo caso, para receber novas denúncias, inclusive via WhatsApp.