A "ola pantaneira" valeu o zero a zero
Monopólio de ambulantes e ingressos misteriosos à parte, foi bom ver, novamente o Morenão com suas arquibancadas cheias depois de tantos anos. O público entusiasmado ensaiou uma “ola” que nas primeiras tentativas só ficava no ooo... Quando deu certo, a multidão não queria mais parar e a onda humana deu pelo menos umas quatro voltas no estádio. O jogo em si não importava tanto. O Brasil classificado jogando contra um adversário sem tradição não tinha o mesmo espírito em campo do que quando enfrenta uma Argentina. Mas valeu pra quem nunca tinha visto o Morenão cheio como meu filho e seus amigos. E para quem como eu era acostumado a ver na idade deles também valeu reviver o tempo em que a rapinagem e politicagem de cartolas ainda não havia destruído o futebol de Mato Grosso do Sul. E se Campo Grande virou a “capital do futebol” como fazem questão de gargantear certos políticos ávidos por votos e poder, agora, depois do apito final do espetáculo eleitoral não se iluda. Voltará à velha rotina de ser relegada a periferia da terceira (quarta?) divisão do esporte paixão nacional.
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Postado por: Marco Eusébio, 15 Outubro 2009 às 00:34 - em: Papo de Arquibancada