A marca da Rosa no Supremo
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em quase doze anos no Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber ficou conhecida no meio jurídico e também fora dele por não conceder entrevistas, não participar de eventos patrocinados por empresas, não comentar julgamentos fora dos autos e nem se reunir com políticos, coisas comuns entre alguns de seus colegas na Corte. Rosa Weber, que se aposentou no último sábado, dois dias antes de completar 75 anos nesta segunda-feira, idade limite para a aposentadoria compulsória no Supremo, também atuou com respeito ao colegiado, seguindo jurisprudências (decisões anteriores) do STF, ao invés de buscar impor sua vontade individual nas decisões, diz a BBC Brasil que ouviu juristas, para os quais a ministra agiu como uma espécie de modelo ideal de integrante da Suprema Corte, embora também tenha tomado decisões criticadas por alguns dos entrevistados. Para a categoria, sua trajetória foi marcada por decisões importantes e controversas – como o voto de minerva que autorizou a prisão do presidente Lula ou a recente manifestação pela liberação do aborto – e também por mudar a dinâmica da Corte, aprovando durante sua presidência uma alteração no regimento interno que limitou decisões individuais dos ministros, como os intermináveis pedidos de vistas que paralisavam julgamentos indefinidamente. Leia mais aqui na BBC.
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Postado por: Marco Eusébio, 02 Outubro 2023 às 15:30 - em: Principal