A CPI na Justiça em época de Covid
Alems/ArquivoA CPI da Energisa em MS tenta derrubar a liminar do Tribunal de Justiça (TJMS) que barrou a coleta de relógios medidores de energia para perícia em março, época da chegada do novo coronavírus no estado, por decisão do desembargador João Maria Lós (leia aqui) que acatou alegação da empresa de que a USP de São Carlos, escolhida pelos deputados para analisar os aparelhos, não é credenciada pelo Inmetro como determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Energisa tem repetido em notas à imprensa que os poucos casos de supostas irregularidades em medidores alegados para criação da CPI não foram atestados por nenhum técnico autorizado pelo Inmetro. Quando foi proposta no ano passado, alguns deputados chegaram a rejeitar a criação da CPI alegando que ela poderia ser usada como vitrine em período de eleições municipais. Porém, com o advento da Covid-19 que impede eventos presenciais, inclusive os de campanha, qualquer vitrine fica embaçada.
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Postado por: Marco Eusébio, 19 Maio 2020 às 13:30 - em: Principal