O Brasil é um grande paradoxo. A nona economia mundial possui a maior reserva de Nióbio e de água potável do mundo, a terceira maior reserva de petróleo, a maior área arável do mundo; riquezas minerais diversas, terras raras, riquezas biológicas em sua fauna e flora; possui enorme extensão territorial e idioma unificado; clima favorável, riqueza humana e cultural, potencial energético, industrial e comercial. No entanto, este belo retrato sob o qual uma nação poderia estabelecer bases sustentáveis de desenvolvimento, transforma-se em um cenário de escassez ao analisarmos a realidade tupiniquim.
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O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI – EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir, observa que, à educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permita navegar através dele. Alerta que, não basta que cada um acumule, no começo da vida, uma determinada quantidade de conhecimentos, pensando que poderá se apropriar dele indefinidamente para sobreviver no futuro.
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Temos a tendência de dizer que os jovens não gostam de política. Será verdade? Desconfio que não. Os jovens não são sujeitos isolados do restante da sociedade. E, se a sociedade tem sido solo para o germe de um sentimento de descrença na política, é natural que os jovens também reflitam este sentimento. Mas, isso significa que a juventude rejeita a política?
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O Brasil passou por um dos momentos mais importantes de sua história no último domingo, quando o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Trata-se de um momento ímpar para a nação, pois é fruto do clamor das ruas, da indignação popular contra os descaminhos da corrupção, em busca de um Brasil mais ético. Observo os acontecimentos com uma mistura de preocupação e esperança.
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A política domina a cena. É o assunto totalizante. Ele está grudado na nossa pele. Não conseguimos pensar em mais nada. A noção de espaço público ocupa nossa mente, dia e noite. Não há brecha para sensações interiores, lances astrais, romances transcendentais. Parece que alguma coisa estranha grudou em nossa pele. Em todos os lugares, a fala é monocromática. Você olha para uma pessoa, ela parece suplicar: vai ter impeachment? Tem alguma notícia nova? O Supremo decidiu? O Moro prendeu alguém? O Renan pulou fora?
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“Crime e Castigo” cruzou séculos como uma das maiores obras literárias da história, inspirando estudos filosóficos e comportamentais até os dias de hoje. Escrito em 1866 pelo russo Fiódor Dostoiévski, o livro conta a história de um jovem estudante que, mergulhado em suas próprias teorias, imagina existir uma casta de pessoas extraordinárias, na qual se inseria (obviamente), e que estariam, exatamente por conta de suas predestinações, acima da lei e imunes aos crimes que praticassem em nome de um bem maior.
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Uma pequena mudança nas tendências da opinião pública registrada pela pesquisa Datafolha, divulgada no domingo, certamente deve dar algum fôlego ao movimento contra o impeachment de Dilma Rousseff. Não que os números favoráveis sejam expressivos, pois a grande maioria que vê-la fora do poder, mas sabe-se que qualquer modificação na sensibilidade das pessoas, apesar das margens de erro, indica movimentos tectônicos no centro político do País. Talvez um fato surpreendente modifique tudo, arraste ou salve o Governo. Teremos uma semana em que as emoções estarão vulcanizadas de uma forma como nunca vimos.
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R$ 200 bilhões! Esse é o número da Organização das Nações Unidas que nos dá conta (de modo aproximado, talvez subestimado) do prejuízo que sofremos, anualmente, no Brasil, com a grande corrupção. Trata-se de um assalto gigantesco aos cofres públicos viabilizado por poderosas relações de compadrio entre agentes públicos e empresários que fazem de tudo para obter do Estado, de forma ilegal, secreta e imoral, os mais variados favores e privilégios.
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