Falando Nisso


Ser pai é maravilhoso! Uma dádiva de Deus realmente! Mas que exige do homem uma enorme responsabilidade por toda vida, pois não basta alimentá-lo, dar-lhe um lar e mandá-lo para escola... Ser pai é muito mais que isso, é prepará-lo para a vida como cidadão de bem, exemplar, honesto, responsável...
 
Lamentavelmente não é o que vemos hoje na sociedade brasileira onde é cada vez maior o número de crianças criadas apenas pela mãe e os números da violência, envolvendo inclusive adolescentes é cada vez maior.
 
A informação ao homem de que será pai pela primeira vez, desperta nele os mais variados sentimentos que vão desde a euforia, uma alegria incontida, ao medo, ao desespero diante de tamanho poder.
 
Em todos eles desperta também a presunção da grande responsabilidade e obrigação de amar, amparar, alimentar, proteger, educar, ensinar e preparar esse ser, desde pequenino, até à idade adulta, para que possa enfrentar com força e sabedoria os obstáculos da vida para ser um vencedor. Muitos se assustam e fogem dessa consequente, inquestionável e intransferível obrigação.
 
Aos que ficam e partem para essa longa(e prazerosa, apesar dos obstáculos) fase de ensinamentos, precisam, desde cedo fazer incutir na mente do filho a responsabilidade que sempre terá pelos seus atos e ações, praticadas em qualquer tempo e lugar ao longo de sua vida.
 
E isso inclui esse fato inicial em que viveu ou está vivendo, emocionalmente: o (privilégio) status de ser pai pela primeira vez. É preciso ensinar à criança, ao adolescente, ao jovem, os cuidados que deve ter com a procriação. Ou, em outras palavras, que o sexo não pode e não deve ser banalizado como vem ocorrendo hoje em grande escala na sociedade brasileira.
 
O sexo fácil, sem educação, sem preparação e orientação,  fora do casamento enfim, resulta, na maioria das vezes, numa gravidez indesejada capaz de provocar transtornos na vida dos envolvidos pelo resto da vida.
 
Além da gravidez indesejada o sexo banal pode também ser fonte de grandes desgraças como a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.
 
Um bom pai, com todo esse conhecimento de vida, tem por obrigação orientar e educar seu filho, desde pequenino, sobre esses perigos e responsabilidades que seus atos futuros poderão gerar.
 
É realmente triste o quadro que vemos hoje em nossa sociedade, onde jovens e adolescentes conhecem e praticam atos sexuais desde cedo, longe ou não dos olhos dos pais. Fazem isso porque não foram devidamente educados e orientados.
 
Aqueles que desejam conduzir seus filhos no caminho correto, longe de promiscuidades que podem levar à doença ou à geração de filhos em momentos e nas condições inapropriadas, podem contar com a força e os ensinamentos de Deus.
 
As Escrituras Sagradas estão recheadas de bons ensinamentos Dele,  que fortalecem o indivíduo desde a infância. Fortalecendo-o para que seja forte e consciente do que é certo e errado.
 
Deus nos dá toda orientação necessária para que possamos fazer sempre o que é certo. É preciso que nos esforcemos para obedecê-lo e seguir o bom caminho.
 
Pais que recorrem a Deus no processo de educação e formação dos filhos, saem vitoriosos nesse sagrada missão. Nunca terão que um dia, visitá-los em um presídio ou numa sepultura por terem tomado caminhos errados na vida.
 
Feliz é o pai que no final da vida olha para traz e vê sua prole crescer e prosperar profissional e espiritualmente, gerando frutos que seguem o mesmo caminho de retidão pelo qual um dia você trilhou  e a conduziu.
 
Esse é o maior presente que um pai deseja ganhar num dia dedicado a ele, como no Dia dos Pais.
 
(*Wilson Aquino é jornalista, professor e cristão SUD em Campo Grande - MS wilsonaquino2012@gmail.com)



















Na última semana, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou, simultaneamente, três grandes eventos: A Olimpíada do Conhecimento, os Diálogos com os Candidatos e o Encontro Nacional da Indústria, o ENAI. A ideia de juntar três dos maiores eventos a indústria no País foi exatamente para chamar a atenção da grande necessidade de se discutir novos rumos para o Brasil, passando pela formação das pessoas até chegar na tomada de decisões que impactam a vida de cada um dos brasileiros.
 
Durante a abertura do Encontro Nacional da Indústria, o ENAI, o convidado foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que chamou a atenção de uma plateia com mais de 3 mil empresários de todo Brasil para uma situação absolutamente relevante: a perda de união da sociedade. Segundo FHC, o próximo presidente do País deverá se preocupar muito em unir os brasileiros em torno de temas comuns e necessários além de retomar o diálogo com as pessoas.
 
Apenas dessa forma será possível realizar as reformas necessárias para o Brasil, como a previdenciária. Para se ter uma ideia, até a última sexta-feira, conforme cálculo da CNI, o Brasil já teria em caixa mais de R$ 3,8 bilhões, por exemplo, se a reforma da previdência já estivesse em vigor. Isso significaria mais investimento em educação, saúde, habitação e infraestrutura.
 
Essa pauta também foi abordada durante palestra de Christopher Garmanm, diretor da Eurásia. Segundo ele, todas as lideranças começaram a bater nessa tecla de reforma da Previdência, assim, todos os presidenciáveis também vão abordar nesta eleição o combate aos privilégios, como os de servidores, por exemplo. Isso de certa forma, acabou animando os empresários presentes.
 
A plateia do ENAI também ouviu atentamente às propostas dos seis principais candidatos à Presidência da República. Geraldo Alckmin, Marina Silva, Jair Bolsonaro, Henrique Meirelles, Ciro Gome e Álvaro Dias. Todos tiveram 25 minutos para apresentar suas ideias e depois responderam a questionamentos do setor industrial.
 
O momento serviu de forma muito clara para que o setor industrial brasileiro pudesse entender quais as saídas que cada candidato pensa por exemplo, para a falta de competitividade dos produtos brasileiros, o aumento da produtividade, a geração de trabalho e renda e como tudo isso pode somar ao crescimento e desenvolvimento do país. Confesso aqui a vocês que essa parte do encontro não me deixou tão animado assim, já que nenhum candidato conseguiu apresentar algo concreto, claro e objetivo como resposta para esses temas.
 
Por fim, um alento para o futuro. A Olimpíada do Conhecimento entrou com toda força para mostrar que a inovação e a tecnologia estarão cada vez mais presentes no nosso cotidiano e isso, por mãos de jovens alunos e cientistas. O Sesi e o Senai não têm dado apenas suas contribuições para a educação profissional no País, mas sim, para o desenvolvimento nacional de tecnologia e suporte industrial. Com um amplo espaço para demostrar o desenvolvimento de todas essas soluções, algumas autoridades estiveram presentes, e, quero destacar aqui, a presença de parlamentares e ministros dos tribunais de conta, que puderam ver in loco, como os recursos de Sesi e Senai são investidos.
 
De um modo geral, a CNI e as Federações de Industria de todo o Brasil, durante esses dias, chamaram a atenção para os problemas crônicos que o país vive, mas também, apresentaram soluções e apontaram caminhos de um Brasil do futuro. Basta apenas agora saber se quem precisava entender tudo isso, de fato, entendeu.
 
(*Sergio Marcolino Longen é empresário, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul - Fiems, e diretor da Confederação Nacional da Indústria - CNI)