Foram repulsivas as hostilizações sofridas pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que acompanhavam deputado cassado Eduardo Cunha, quando ele foi preso na última quarta-feira, na Polícia Federal de Curitiba. Um dos pressupostos básicos da democracia é o direito de defesa. Todo e qualquer cidadão, mesmo tendo cometido um crime horroroso e abjeto, tem a seu favor a prerrogativa de ser defendido e julgado por seus atos por uma justiça autônoma, regida pelo ideal de soberania do Estado.
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Vejam que notícia interessante. Em 2014 o policial que escoltou Cunha em sua prisão e que ficou conhecido nas redes como "Hipster da Federal", postava em sua página no Facebook que era a favor do impeachment da presidente Dilma. Curioso é que estas postagens foram feitas antes mesmo de sua reeleição, quando ainda nem haviam sido cometidas as tais "pedaladas fiscais". E não para por aí, o sujeito é persistente. Depois da reeleição, fez postagens dizendo que não acreditava no resultado e que as urnas foram fraudadas, aderindo a teoria da conspiração de que o verdadeiro vencedor foi o então candidato do PSDB Aécio Neves. Tal fato não seria grave caso este rapaz não fosse um policial federal, e mais, um policial atuante em investigações de corrupção envolvendo partidos políticos, inclusive o partido da ex-presidente.
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Lavar o chão, prender as cortinas, desencaixotar os pratos, posicionar os móveis da sala e de noite se entregar à fadiga do sono em um colchão sem forro. Enquanto isso, distante dali, sua velha cama de solteiro acompanha a aurora florescer naquele quarto que permanecerá arrumado durante as próximas semanas ou meses, ao menos até que a presença da sua ausência seja atenuada pelos almoços de domingo, as visitas rápidas no meio de semana, ligações na parte da tarde, comentários afetuosos na internet, e tudo isso que será bom também, mas jamais será como antes.
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Quem acompanhou minhas declarações durante todo o ano passado e neste ano, sabe o quanto defendemos o controle dos gastos públicos. Isso sempre foi bandeira do setor industrial no Brasil. O que nos deixava mais apreensivos durante esse tempo, era exatamente a falta de controle sobre o orçamento e as consequências que isso poderia trazer à economia brasileira a médio prazo. A regra da administração básica preconiza que, se você não equilibrar receita e despesa, o negócio quebra e isso realmente precisava de um freio.
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Não é uma regra, mas estudos comprovam que jovens criados em bons lares, especialmente ambiente Cristão, na sua maioria, não se envolvem com o mundo da violência, das drogas, da prostituição ou qualquer outro caminho indesejável que os levariam à desgraça, à perdição. Exemplos não faltam aqui, ali, em todo lugar, de meninas e meninos protagonistas de barbáries inacreditáveis, de brigas, espancamento e morte.
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Os prefeitos que estão celebrando a vitória de ontem nas urnas devem diminuir o ritmo de comemoração nos próximos dias, à medida que se derem conta de como está o caixa e as contas das prefeituras que vão assumir. Não me refiro a um município em específico. A leitura que faço é de um modo geral nas prefeituras brasileiras, muitas já declararam que não têm como honrar por exemplo, o pagamento do 13º ao funcionalismo.
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A partir da independência, por meio da Constituição Imperial de 1824, imposta pelo imperador D. Pedro I, o voto tinha o caráter censitário, isto é, era baseado na renda. Como a renda estabelecida era muito alta (20 mil reis), a maioria da população não tinha seus direitos políticos garantidos. Só podia votar e ser votado quem tivesse a renda citada. No caso, principalmente, a elite agrária e escravocrata.
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Há 117 anos, no dia 26 de agosto de 1899, o presidente do estado de Mato Grosso, Coronel Antônio Pedro Alves de Barros, assinou decreto que elevou à condição de vila a pequena paróquia de Campo Grande. Para nós, campo-grandenses, esse decreto representa a certidão de nascimento de nossa cidade.
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