Tenha ou não sido criminosa a queda do avião em que viajava Teori, certo é que, na condição de relator da Lava-Jato, operação de alcance internacional e cobrindo, no Brasil, centenas de empresários e políticos, incluindo o Presidente da República, esse ministro jamais poderia fazer uso desse tipo de aviação. Também pelo fato de ficarem hangarados durante muito tempo, em locais sem vigilância, essas aeronaves podem ser facilmente sabotadas. Caminho por essa seara não como curioso, mas na condição de juiz federal criminal há trinta anos, dezoito dos quais com proteção da Polícia Federal, ininterruptamente.
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Ao descobrir que o amigo Ilmar Renato, o Mamão, foi chamado para participar do BBB 17, e aceitou, de bate-pronto eu fiquei assustado e um misto de sentimentos me tomou. Só consegui expressar em voz alta: "Mamão, seu doido!!!". Pois bem. Não tardou para o "buzz" da notícia nas redes sociais e com ele uma enxurrada de apoios, piadas prontas – bem condizentes com a personagem – e claro, uma enxovalhada de críticas descabidas. "Afinal, o que um militante da esquerda está fazendo neste programa?". Em resumo e minimizando o criticismo latente, este foi o questionamento mais levantado.
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No universo infanto-juvenil, a leitura deixou de ser uma necessidade dando lugar assustadoramente aos jogos eletrônicos. As famílias modernas permitiram que a rotina tecnológica na vida dos pequenos ganhasse força e, hoje, enfrentam dificuldades no combate de tal. As crianças e adolescentes não podem deixar suas vidas sendo guiadas por pequenos aparelhos, como meio de divertimento e prazer. Esse elemento deveria ser secundário e não o fundamental. Com isso, temos uma geração mais cansada e preguiçosa para pensar, pesquisar e refletir.
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Tudo isso vem ocorrendo porque o Brasil, cada vez mais, vem passando talco e perfume francês no crime organizado. Subestimou o PCC e, agora, volta a ficar acuado, sem saber o que fazer. O cuidado com as fronteiras, por onde passam livremente drogas e armas, responsáveis por 50% de toda a violência, tem sido praticamente nenhum. Cadê o dinheiro para a rápida implantação do SISFRON, projeto tão bem administrado pelo Exército Brasileiro?
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2017 começa com o peso legado pelo ano que parecia nunca findar... A mirada prospectiva sobre o ciclo que ora se inicia soa desanimadora, mas a crise abre oportunidade para reflexões e algumas possibilidades pontuais de mudanças de rumo. A bem da verdade, parece-nos cada vez mais claro que padecemos de problemas antigos e complexos, cuja resolução não será aviada por passe de mágica, emenda constitucional via ADCT ou resolução voluntariosa para a virada do ano. Interessante, por exemplo, será acompanharmos, com espantoso ar de normalidade e desinteresse, expressiva parcela dos milhares de novos prefeitos e novos vereadores assumirem a imensa responsabilidade de conduzirem as políticas públicas locais, sem quaisquer esforços de transição, diagnóstico ou compromisso de continuidade em relação aos programas já iniciados.
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Wilson Aquino (*)
Alicerçando metas para 2017
Postado: 29 Dezembro 2016 às 17:15 - em: Falando Nisso
Os campo-grandenses terminam o ano com certa sensação de alívio. A crise política e de gestão vivida nos últimos anos não vai deixar saudades, mas seus efeitos deverão se projetar para os próximos anos. Não há como fugir dessa herança e, pior, em um contexto de grave crise econômica, social, política e ética em toda a nação brasileira.
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Em 2002 votei pela primeira vez para presidente, governador, deputados estadual e federal e senador. Meus conhecimentos a respeito de política e participação eram mínimos. No entanto, esse assunto sempre me interessava. Daí meu gosto por pesquisar História Política. Naquele pleito encantei-me pelo PT.
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Foi aprovada pelo Senado Federal a PEC 55, que limita os gastos da administração pública no Brasil por 20 anos. Num período de grave recessão econômica, obviamente ajustes precisam ser feitos para que a economia comece a responder positivamente. A arrecadação cai drasticamente nesses períodos, se o governo não racionaliza seus gastos os efeitos perversos sobre a economia podem significar graves problemas para a administração. Entretanto, o governo pouco ouviu a sociedade ao elaborar as medidas. Não é aceitável que os direitos fundamentais garantidos pela Constituição de 1988 em relação à saúde e educação, só para citarmos os exemplos mais graves, sejam postos em risco.
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