Cada dia com sua aflição. O ditado cai bem no cotidiano dos brasileiros. Nem bem se recupera da saraivada de impropérios, fake news, declarações bombásticas de candidatos, por ocasião da algaravia produzida pela mais renhida campanha eleitoral de nossa atualidade, o eleitor volta a ter os costumeiros sustos e a se deparar com as previsíveis mortes causadas por desabamentos de morros.
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A acomodação das placas tectônicas após o terremoto eleitoral permite distinguir traços fortes na paisagem institucional. Um dos mais visíveis é o fechamento do ciclo da redemocratização que teve início em meados dos anos 80. A era Sarney, aberta com a morte de Tancredo Neves, escancarou a locução política, destravando os nós apertados na garganta nacional.
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Nosso Brasil é singular, um verdadeiro laboratório para o estudo da humanidade, senão vejamos. Em 1964 o presidente João Goulart (eleito vice-presidente de Jânio Quadros, que renunciara), em meio a intensas turbulências políticas, sociais e doutrinárias internas e externas, é apeado do poder pelas Forças Armadas e é instituído no país um regime militar, sem a legitimidade do voto.
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Este texto sai um pouco antes do resultado do pleito deste domingo, estando, portanto, sujeito às intempéries do clima eleitoral, à gangorra das pesquisas de intenção de voto e aos ventos contrários que o Senhor Imponderável das Neves costuma soprar quando nos visita. As repetidas sinalizações das pesquisas mostram não haver tempo para o estreitamento da margem de intenção de voto que o separa do petista Fernando Haddad.
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Ao assumir o governo de Mato Grosso do Sul em 2007, André Puccinelli (PMDB) fez, entre outras coisas, a renegociação da dívida do estado com a União para garantir novos investimentos. Diferente das gestões anteriores, André herdou uma estrutura com significativo equilíbrio financeiro, como, por exemplo, salários pagos em dia ao funcionalismo público estadual.
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Bom repetir: esse pleito quebrou paradigmas, mostrou que o eleitor sabe votar, castigou quem não compareceu ao confessionário e elevou ao alto o conceito da cidadania ativa, o intenso desejo do cidadão de participar do processo civilizatório. Dito desta forma, parece até que o eleitor tornou-se de repente uma pessoa de alto nível cultural, capaz de entender a política. Nada disso.
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O ano de 2006 marcou o último dos 8 anos da gestão petista de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Diferente do início, o fim daquela gestão apresentou algumas situações de dificuldades políticas e econômicas. Em relação à política, havia uma expectativa, desde meados de 2005, de que o governador renunciaria ao cargo para disputar o Senado, em 2006. Em seu lugar assumiria o vice-governador Egon Krakhecke (PT).
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