Novo ano, novos desafios, pois a vida nunca foi e nunca será fácil para ninguém. Por mais que aparentemente pareça ao contrário, ela exige que nos esforcemos sempre, para obtermos êxito naquilo que buscamos. Conscientes dessas coisas, de que no dia a dia precisamos trabalhar e lutar arduamente, mesmo com nossas limitações físicas, emocionais, materiais e intelectuais, fica muito mais fácil termos ânimo e ganharmos ritmo e segurança para trilharmos rumo à vitória sobre cada objetivo traçado neste 2019.
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Comecemos com uma analogia: os municípios formam a massa corporal da Federação, os Estados ocupam o lugar do coração e o cérebro é a União. Se a massa corporal padece de mazelas ou se o coração sofre graves distúrbios, o cérebro não terá condições de resistir. Fenece. Pois bem, por melhores que sejam expectativas em torno do governo Bolsonaro, as partes do corpo nacional carecem de intenso tratamento. Essa é a condição para termos um país com boa saúde financeira e capaz de suportar os abalos que costumam levar nossa economia para a UTI.
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Jair Bolsonaro, em sua peroração inicial como mandatário-mor da Nação, fez questão de exibir o manto verde-amarelo que expressa a estética de sua identidade desde os tempos em que adentrou o território da política. Ao puxar a bandeira brasileira do bolso e acenar com ela para a multidão, no discurso de posse no Parlatório do Palácio do Planalto, o presidente procurou enaltecer compromissos que permearam sua campanha: o verde-amarelismo abriga coisas como o ânimo cívico, o nacionalismo, a soberania nacional, o combate à ideologia de esquerda. O fecho de suas mensagens aponta a linha divisória que separa seu eleitorado de contingentes abarcados pelo lulopetismo e entorno: “essa bandeira jamais será vermelha”.
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Michel Temer deixa o comando do governo sob alta taxa de desaprovação. Retrato de um Brasil que costuma surfar na onda de versões fantasiosas. Pois qualquer analista responsável, ao colocar a lupa sobre o país de tempos atrás e o de hoje, enxergará a abissal diferença entre os dois entes: o de ontem, destroçado, sob a maior recessão econômica da história, e o da atualidade, com juros e inflação controlada, resgatando a confiança perdida, fazendo voltar investidores, as contas do Estado sob controle e um conjunto de reformas, dentre as quais a trabalhista, a do Ensino Médio e a PEC limitando gastos públicos.
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Resolvi ligar para o meu amigo no Cazaquistão. Além de desejar bom Natal e um próspero Ano-Novo, queria saber a respeito de sua saúde. Soube que ele não passou bem essa semana. Princípio de infarto. Claro, já liguei preocupado: será que aconteceu algo que fez mal ao meu amigo? Torci para que não. Aquelas histórias do Cazaquistão as vezes me abalam muito.
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Todo governante, em início de governo, se esforça para assoprar o balão de sua identidade. Esta, por sua vez, compreende duas dimensões: uma de natureza semântica, abrangendo o pensamento do governante, manifesto em falas improvisadas ou formais, entrevistas coletivas ou individuais, respostas isoladas às provocações da mídia etc; a segunda dimensão é de cunho estético, abrigando o discurso não verbal, e sim os gestos, as maneiras de se comportar, o modo de se apresentar no cotidiano. O governante, como celebridade, tem obrigação de cumprir uma liturgia do poder.
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Não há como negar o fato: a mais alta Corte do país tem sido alvo de polêmica, que abriga posicionamentos de seus membros, alguns considerados suspeitos de tomar decisões sob influência política ou por ligações de amizade com figurantes controversos da cena institucional. O fato é que o Supremo Tribunal Federal sofre um bombardeio não apenas de grupos e setores que se sentem incomodados por suas decisões, mas de cidadãos comuns, como nesse episódio envolvendo um advogado e o ministro Ricardo Lewandovski.
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O ano de 2014 marcou o último da gestão André Puccinelli (PMDB), que se encerrou com saldos positivos em investimentos em diversas áreas, mas com algumas obras deixadas para o outro governo, como o Aquário do Pantanal, em Campo Grande. No início daquele ano havia uma expectativa de que o governador renunciasse para disputar o Senado Federal e a então vice-governadora Simone Tebet (PMDB) assumisse o cargo. No entanto, isso não ocorreu e Simone foi a indicada pelo partido para disputar uma cadeira no Senado.
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A ascensão de um grupo de direita ao centro do poder no Brasil, depois de longo ciclo comandado por quadros com habitat nos espaços do centro e da esquerda do arco ideológico, abre um campo de dúvidas: esse novo grupamento terá vida longa? A tendência de fazer o país rumar à direita conta com base sólida no seio social ou é fruto de circunstâncias, na esteira de uma polarização que envolve partidos, líderes, setores, e que, por anos a fio, procurou estabelecer uma muralha entre ricos e pobres, “nós e eles”?
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A feição do governo Bolsonaro começa a tomar forma. Os ministros já escolhidos e as primeiras declarações daqueles que concentrarão maior poder já permitem desenhar os contornos da fisionomia governamental. Sob a observação consensual de que teremos uma administração com forte tendência liberal na economia e conservadora nos costumes, dá para ver boa parcela de braços de empresas estatais, a começar pela área da energia, na sala dos leilões.
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