O ano era 1994. O Brasil tinha uma nova moeda, o Real, criada pelo presidente Itamar Franco (PMDB) juntamente com a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que poucos meses depois renunciaria para ser o candidato do governo e do PSDB à Presidência da República. A população brasileira aos poucos começava a sentir o gosto de preços mais acessíveis de diversos produtos, mas ao mesmo ainda sofria com o desemprego, concentração de renda, entre outros problemas que há muito tempo a acompanhava.
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O poder no Brasil começa a beber em novas fontes. Expliquemos. Espraia-se pelo país um fenômeno que terá impacto sobre nossa modelagem democrática. A sociedade ganha mais pluralismo, a partir da organização de suas entidades de representação, e nessa onda ocorre maior distribuição de poder e consequente alargamento dos caminhos para a democratização social. As pedrinhas do dominó vão se tocando. A democratização da sociedade civil adensa e amplifica a democracia política. Caminhamos firmes nessa direção e a prova mais eloquente dessa tendência se verifica na formidável malha de centros de poder instituídos em todos os âmbitos e níveis( associações, movimentos, grupamentos etc).
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O futebol está se transformando em gigantesca passarela para exibição de uma coleção de tatuagens, cortes de cabelo, piercings em orelhas e pescoços, na esteira da expansão de uma estética esportiva que embala os competidores, motivando torcedores a endeusar seus ídolos não apenas pela qualidade técnica, mas pela maneira como se apresentam.
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Pode parecer exagero, mas pesquisas feitas após a vitória de Donald Trump atestam: o mega-empresário de topete agressivo e peito empinado ganhou por causa do muro. Sim, o que ele prometeu construir separando o México dos Estados Unidos para fechar fronteiras que mexicanos e outros grupos latinos usam para tentar a vida nos EUA. Pesquisas apontavam a questão migratória como a mais sensível para o eleitorado conservador republicano, suficiente para garantir vitória ao seu candidato.
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Ainda me lembro das antigas copas do mundo em que realmente se vibrava com o futebol. Não que o futebol brasileiro fosse tão bom quanto os outros, mas a disputa exacerbava algo que estava latente no povo brasileiro, o patriotismo. Milhares saíam às ruas para comemorar, torcer com as bandeiras nas janelas dos automóveis e mandar gritos de amor ao Brasil. Porém, isso foi se perdendo com o tempo. A tal ponto que hoje, o brasileiro, em razão de tanta desesperança e falta de patriotismo, tendo por quase vinte anos nossa bandeira brasileira substituída por uma bandeira vermelha, o Hino Nacional substituído por músicas partidárias compostas por marqueteiros esquerdistas em época de eleições, após tanta desventura política regada de corrupção vindo à tona, se cansou. Hoje não há mais copa do mundo vibrante exalando patriotismo, e sim decepção.
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Nasci no dia 23 de agosto de 1984, um ano marcado pelos últimos suspiros da ditadura militar e pelo maior movimento popular da história do Brasil, as Diretas Já, que exigia o retorno das eleições diretas para presidente da República e o fim do autoritarismo que vigorava desde o golpe de Estado de 1964. Dos momentos de efervescência nacional, lembro-me vagamente do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello (PRN), em fins de 1992, afastado por graves denúncias de corrupção no governo. Eu assisti, creio que no Fantástico, da Rede Globo, atrás do balcão da lanchonete de meus pais.
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