Em continuidade à série de artigos referentes às eleições gerais em Mato Grosso do Sul, aborda-se aqui a primeira eleição onde a população do estado votou para governador. Proibido de escolher seus governadores pelo voto direto, desde que o regime militar acabou com esse direito, em 1966, o eleitor brasileiro somente voltou a eleger o chefe do poder Executivo estadual no dia 15 de novembro de 1982.
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O Não Voto – abstenção, votos nulos e brancos- , nesse momento de início de campanha eleitoral, atinge seu mais alto índice, chegando a 40%. Há pesquisas dando conta de que beira os 50% em algumas regiões. Ocorre que nunca se viu um interesse tão grande pelo pleito, o que se observa em todos os circuitos. Aparentemente, trata-se de contradição. De um lado, emerge uma disposição do eleitorado em se afastar do processo eleitoral, anular ou deixar em branco seu voto, e, de outro, constata-se grande motivação em debater o quadro político-eleitoral. Há nexo entre as duas posições? A resposta é afirmativa.
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O dado abre uma boa reflexão: a campanha eleitoral deste ano reúne o maior número de candidatos militares dos tempos de redemocratização: 90. O que também chama a atenção é a quantidade de convocados para compor chapas majoritárias aos governos estaduais. Em São Paulo, duas tenentes coronéis comporão como vices as chapas do governador Márcio França (PSB) e do presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf (MDB). No Paraná, a governadora Cida Borghetti (PP) terá como vice um coronel aposentado da PM. Qual o significado do afluxo de militares no pleito?
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A pouco mais de dois meses da eleição, não se sabe quem se sentará na cadeira presidencial, mas um cenário está definido: seja quem for, comandará um país rachado, em litígio. De um lado, grupos oposicionistas, partidos que se dizem de esquerda, outros impregnados por um discurso de cunho militarista, e uma terceira ala, cuja inspiração é “chegar ao poder a qualquer custo”.
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Após um dia cansativo de trabalho você chega em sua casa. Ao se deparar com a entrada do edifício onde mora, coloca sua digital para que a primeira porta se abra. Após transpô-la, é preciso aguardá-la se fechar para que, após se identificar ao porteiro, este abra a segunda portaria. Ao chegar em casa, precisa destrancar a fechadura superior e logo em seguida o trinco, adentrando o apartamento. Aqueles mais cuidadosos ainda desligam as câmeras de segurança que permitem que se viva o dia a dia com tranquilidade.
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Quem é o vice? Eis a pergunta da semana. Alckmin e o Centrão davam como certo o nome do mineiro Josué Gomes, filho do falecido ex-vice-presidente José Alencar, mas ele desistiu. Josué animaria o 2º maior colégio eleitoral do país, com 16 milhões de eleitores. Já o vice-líder das pesquisas, logo abaixo de Lula, o capitão Bolsonaro teve vetado pelo PRP o nome do general Augusto Heleno, enquanto a advogada Janaína Paschoal sinaliza pouco interesse.
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Prezado leitor(a), a partir desta semana inicio uma série de artigos relacionados aos processos eleitorais ocorridos no estado de Mato Grosso do Sul, tanto para governador, quanto para deputados estaduais, federais e senadores. A ideia é contribuir com novos conhecimentos a respeito da história de nosso estado, por meio de textos curtos e simples. Este é o primeiro e tem como objetivo apresentar como se deu a primeira eleição para Assembleia Legislativa de MS, e também para os representantes do estado na Câmara dos Deputados e Senado Federal, em 1978.
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Como se explica o enigma Bolsonaro? Lidera as pesquisas, principalmente quando Lula não aparece como candidato, mas o PR e o PRP acabam de recusar parceria com seu partido, o PSL, que esperava o apoio de uma onda bolsonarista com 100 deputados. Até agora este contingente não deu as caras. Qual a razão para o isolamento do capitão?
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