Não há como negar o fato: a mais alta Corte do país tem sido alvo de polêmica, que abriga posicionamentos de seus membros, alguns considerados suspeitos de tomar decisões sob influência política ou por ligações de amizade com figurantes controversos da cena institucional. O fato é que o Supremo Tribunal Federal sofre um bombardeio não apenas de grupos e setores que se sentem incomodados por suas decisões, mas de cidadãos comuns, como nesse episódio envolvendo um advogado e o ministro Ricardo Lewandovski.
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O ano de 2014 marcou o último da gestão André Puccinelli (PMDB), que se encerrou com saldos positivos em investimentos em diversas áreas, mas com algumas obras deixadas para o outro governo, como o Aquário do Pantanal, em Campo Grande. No início daquele ano havia uma expectativa de que o governador renunciasse para disputar o Senado Federal e a então vice-governadora Simone Tebet (PMDB) assumisse o cargo. No entanto, isso não ocorreu e Simone foi a indicada pelo partido para disputar uma cadeira no Senado.
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A ascensão de um grupo de direita ao centro do poder no Brasil, depois de longo ciclo comandado por quadros com habitat nos espaços do centro e da esquerda do arco ideológico, abre um campo de dúvidas: esse novo grupamento terá vida longa? A tendência de fazer o país rumar à direita conta com base sólida no seio social ou é fruto de circunstâncias, na esteira de uma polarização que envolve partidos, líderes, setores, e que, por anos a fio, procurou estabelecer uma muralha entre ricos e pobres, “nós e eles”?
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A feição do governo Bolsonaro começa a tomar forma. Os ministros já escolhidos e as primeiras declarações daqueles que concentrarão maior poder já permitem desenhar os contornos da fisionomia governamental. Sob a observação consensual de que teremos uma administração com forte tendência liberal na economia e conservadora nos costumes, dá para ver boa parcela de braços de empresas estatais, a começar pela área da energia, na sala dos leilões.
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Cada dia com sua aflição. O ditado cai bem no cotidiano dos brasileiros. Nem bem se recupera da saraivada de impropérios, fake news, declarações bombásticas de candidatos, por ocasião da algaravia produzida pela mais renhida campanha eleitoral de nossa atualidade, o eleitor volta a ter os costumeiros sustos e a se deparar com as previsíveis mortes causadas por desabamentos de morros.
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A acomodação das placas tectônicas após o terremoto eleitoral permite distinguir traços fortes na paisagem institucional. Um dos mais visíveis é o fechamento do ciclo da redemocratização que teve início em meados dos anos 80. A era Sarney, aberta com a morte de Tancredo Neves, escancarou a locução política, destravando os nós apertados na garganta nacional.
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Nosso Brasil é singular, um verdadeiro laboratório para o estudo da humanidade, senão vejamos. Em 1964 o presidente João Goulart (eleito vice-presidente de Jânio Quadros, que renunciara), em meio a intensas turbulências políticas, sociais e doutrinárias internas e externas, é apeado do poder pelas Forças Armadas e é instituído no país um regime militar, sem a legitimidade do voto.
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Este texto sai um pouco antes do resultado do pleito deste domingo, estando, portanto, sujeito às intempéries do clima eleitoral, à gangorra das pesquisas de intenção de voto e aos ventos contrários que o Senhor Imponderável das Neves costuma soprar quando nos visita. As repetidas sinalizações das pesquisas mostram não haver tempo para o estreitamento da margem de intenção de voto que o separa do petista Fernando Haddad.
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