Em 2019 vimos a esperança renascer com força. Na política nacional, mudança de rumos e atitudes, na economia, a busca da recuperação com crescimento sustentável e, pela primeira vez na história recente, um governo falando e agindo para diminuir o tamanho da máquina estatal, visto claramente na esfera federal.
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Quando você se depara com uma pessoa que está se afogando, você pergunta a ela se precisa de socorro? Ou se joga para salvá-la? É evidente que nos atiramos. O mesmo princípio deveria ocorrer conosco no dia a dia quando nos deparamos com pessoas aflitas, desesperadas, atravessando os mais variados e avassaladores problemas. Entretanto, fingimos ignorância, indiferença, e seguimos nosso caminho, egoistamente, sem sequer deixarmos uma palavra de consolo, de esperança.
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A política não é um fim em si mesmo. Trata-se de um sistema-meio para administrar as necessidades do povo. Sendo assim, é uma missão, não uma profissão. Aristóteles ensina que o cidadão deve servir à polis, visando ao bem comum. Ao se afastar dessa meta, dá lugar à corrupção. Que acontece quando "quem governa se desvia do objetivo de atingir o bem comum, e passa a governar de acordo com seus interesses", diz o filósofo.
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O ministro Paulo Guedes, a par de declarações polêmicas - as pessoas não deveriam se assustar "se alguém pedir o AI-5"-, pretende "encolher o Estado". Deixaria sob sua égide o que é estritamente de sua obrigação, como educação, segurança pública, saúde. Para tanto, vai focar na privatização de centenas de empresas estatais. O que levanta a questão: qual deve ser o escopo do Estado no governo Bolsonaro?
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A imagem de Thêmis, a deusa da Justiça, tem aparecido sob densa névoa aqui por nossas plagas. De olhos vendados e segurando uma balança, símbolos da imparcialidade, do equilíbrio e da igualdade da Justiça na hora de julgar os acusados, a deusa porta ainda uma espada, sinal de imposição. O nevoeiro que encobre a imagem da divindade é trazido por eventos que abalam o conceito de nossa mais sagrada instituição, o Poder Judiciário.
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Jair Bolsonaro, com sua caneta cheia de tinta, sai do PSL e anuncia a criação de um novo partido, Aliança pelo Brasil, que ficará sob seu mando. Se arrumar 500 mil assinaturas e conseguir que o TSE aprove a nova sigla até maio de 2020, teremos a eleição para prefeitos e vereadores em outubro com sua participação ao lado de outras 30. O que é comum a essas entidades? A luta pelo poder. Sem nenhum verniz ideológico.
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O presidencialismo de coalizão no Brasil terá vida longa? A interrogação leva em conta a propensão do atual governo em manter certa distância dos representantes políticos temendo pressão por espaços e cargos na estrutura. A esfera parlamentar, observa-se, quer ganhar proeminência e maior independência do Executivo. Aliás, nessa direção age o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ao procurar impor a pauta dos deputados e levar adiante um avançado programa reformista.
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O dado é surpreendente. Cerca de 80 grupos criminosos têm algum controle sobre os presídios. Exercem o extraordinário poder de mandar matar, extorquir, comercializar drogas, enfim, expandir a violência por todo o território. A situação preocupa ante a moldura que se desenha, no caso, o fim das prisões após condenação em 2ª instância. Ah, mas a prisão provisória vai continuar, alguns argumentam. Mas a previsão é de que os cárceres ficarão ainda mais superlotados.
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Em Seis Propostas para o Próximo Milênio, palestras que pronunciaria durante o ano letivo de 1985-86, na Universidade de Harvard, se a morte súbita não interrompesse sua obra, Ítalo Calvino, o grande escritor italiano nascido em Cuba, tratou de objetos literários que gostaria que a humanidade preservasse na nova era.
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