Foi um divisor de águas, ou ainda, o maior dique que se construiu para evitar a inundação da política com os destroços causados pelas ações sempre pensadas, nunca impensadas, do atabalhoado presidente Jair Bolsonaro. E esse dique contou com a destreza de construtor e carpinteiro, qualidades do ex-presidente Michel Temer. E por que este é considerado o último divisor de águas? Pelo nível de enchente provocada junto ao Poder Judiciário com repercussões de monta sobre as cúpulas congressuais. Um palavreado desbocado nunca ouvido.
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A pele já não sente os beliscões. Ganhou camadas impermeáveis de insensibilidade. Não reage aos impactos externos, sejam beliscões ou amputações. Crise sanitária era uma gripezinha. Hoje, uma pandemia que mata cerca de 600 mil pessoas. Crise política? Ah, essa vem de lá dos corredores do início da República. Crise econômica? Todos sabem como é, mas ninguém quer se responsabilizar por ela. Crise energética? O ministro Bento Albuquerque garante; não haverá apagão. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, refuta: é possível que tenhamos um apagão energético.
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Para os existencialistas a dissonância SER X TER seria a marca definitiva do homem moderno em busca do autoencontro e da felicidade. Mal sabiam que o mundo das organizações logo suscitaria, nestes primeiros anos do Século XXI, uma variação em torno do mesmo tema, bem mais dominante, profunda e penetrante nos corações e mentes daqueles que se dedicam ao trabalho no universo das corporações. O valor pessoal de alguém não deriva quase que exclusivamente das realizações constantes de seu curriculum vitae, mas de todas as dimensões de sua existência, que o tornam um indivíduo único e singular. As pessoas são muito maiores do que os seus trabalhos
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A escalada de tensões entre os Três Poderes, uma economia rota e sem horizontes definidos, reformas encalhadas no Congresso e um presidente que insiste no confronto com ministros do STF e outros ingredientes incandescentes deixam a maioria da sociedade brasileira atônita. Seriam sinais de um golpe à vista para manter Bolsonaro e seus militares amigos no centro do poder, a exemplo de um Hugo Chávez?
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Precisamos de calmaria. Nos momentos de tempestade, os rios transbordam e as águas vão para as margens. A direita e a esquerda. É a hora dos extremos. Passada a enchente o rio se acalma e as águas voltam a andar pelo leito do rio. Pois bem precisamos que este processo que é natural venha a acontecer também na política brasileira.
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Quando falamos de violência ou tortura pensamos logo em agressão física. O abuso ou violência psicológica tem por características palavras ou atos que coloquem a mulher em uma condição de humilhação, privação de sua liberdade de falar ou expressar, ser subjugada. Também gera a degradação da sua moral, quando é impedida de exercer sua vida social ou crença.
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Seria muito importante que o Dia da Advocacia, comemorado todos os anos no dia 11 de agosto, não ficasse restrito a uma data comemorativa, cuja importância reside na homenagem e celebração de uma profissão historicamente comprometida com a formação da sociedade brasileira, responsável pelo estabelecimento de padrões civilizatórios a partir da criação de uma cátedra iluminista e modernizadora no começo do século XIX.
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A palavra mudança é uma das mais recorrentes do discurso político. Faz parte do vocabulário de velhos e novos candidatos, inexperientes e experimentados homens públicos de todas as regiões. E a razão está no fato de que a promessa sobre mudança abre as portas da esperança, impulsionando o desejo de pessoas de todas as idades em sonhar com um futuro radiante, mais próspero e mais feliz. É o sonho do ser humano melhorar sua condição de vida.
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