Gaudêncio Torquato (*)
A verdade acima de tudo
Postado: 28 Janeiro 2021 às 09:15 - em: Falando Nisso
A mentira é uma das maiores pragas desta era da Humanidade. Tão devastadora de reputação e tão danosa ao espírito do tempo quanto esse vírus que realiza um morticínio pelos quadrantes do planeta. Pior é constatar que, enquanto a ciência avança, a tecnologia e a inteligência artificial descobrem trilhas do progresso biológico, contribuindo para o aumento da vida útil dos seres humanos, mas a mentira e suas variantes – versões farsescas, abordagens estapafúrdias, visões apocalípticas – ganham volume nas narrativas absurdas lideradas por oportunistas nas redes tecnológicas. Tristes tempos.
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O tema começa a frequentar os foros mais avançados da democracia: a influência da tecnologia e da inteligência artificial na esfera da política. O pressuposto central é o de que a personalidade de uma pessoa pode ser decifrada por processos de reconhecimento facial, que tem como base os estudos feitos por um controverso professor da Universidade Stanford, o polonês Michal Kosinski. A polêmica ganha intensidade desde a campanha americana de 2016, a da eleição de Donald Trump, que teria usado algoritmos extraídos de feições para identificar a orientação política de eleitores. E, a partir daí, influenciá-los com intensas cargas de conteúdos.
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Em meio ao maior desmonte de sua história, a Caixa Econômica Federal completou 160 anos, esta semana, com passado e presente brilhantes e um futuro sob ameaça. Mesmo diante de um atual cenário nada positivo, o aniversário do banco 100% do país — que atua estrategicamente como o principal agente das políticas públicas federais — é motivo de orgulho para os brasileiros e os mais de 84 mil empregados da empresa.
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Em 2020, muitas empresas tiveram que se adaptar e investir em novas ferramentas para que o seu produto pudesse chegar ao consumidor. Em 2021, essa tendência vai continuar e os negócios que não priorizarem a tecnologia em suas estratégias serão duramente impactados pelo movimento natural de preferência dos clientes por serviços e produtos mais eficientes.
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Enquanto o mundo assistia em choque a invasão à sede do Congresso americano na tarde de quarta-feira (6), durante o processo de certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden, outro importante acontecimento se desenhava, demonstrando que é preciso estarmos atentos às mudanças sociais e políticas pelas quais está passando o mundo globalizado. Em regiões tradicionalmente republicanas, houve levantes de apoio à Joe Biden, candidato democrata, mas não porque condados mudaram de lado, e sim a porque a participação mudou e impulsionou fortemente a vitória em defesa das minorias. O perfil dos novos eleitores é diferente. São mais jovens, engajados, têm educação superior e estão fortemente conectados às redes sociais.
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Apaga-se uma tocha. Erguida na mão direita da Estátua da Liberdade, o símbolo plantado no rio Hudson há 135 anos para iluminar o ideário da democracia americana recebeu uma carga de lama que acabou respingando sobre a Declaração da Independência dos Estados Unidos, que a deusa romana Libertas segura não mão esquerda. 6 de janeiro de 2021 ficará na história norte-americana como o mais triste dia de sua trajetória democrática. A deusa está com vergonha.
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Sêneca, o filósofo que nasceu em Córdova, na Espanha, no ano I a.C, alertava: “não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos. A vida é suficientemente longa e com generosidade nos foi dada, para a realização das maiores coisas, se a empregamos bem. Mas, quando ela se esvai no luxo e na indiferença, quando não a empregamos em nada de bom, então, finalmente constrangidos pela fatalidade, sentimos que já passou por nós sem que tivéssemos percebido. O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores”.
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Fazendo uma análise do país nesses últimos anos em que se evidenciaram incontáveis denúncias de corrupção e ladroagem, me ocorreram alguns fatos que quero aqui destacar e, ao mesmo tempo, fazer as pessoas também refletirem e buscar respostas. Nesse mesmo período em que teriam ocorrido a maioria desses atos de corrupção e roubalheira, o país passou pelo seu maior período de crescimento dos últimos anos. Houve também o pleno emprego no mercado de trabalho e a política implementada pelos governos da época tiraram mais de 36 milhões de brasileiros da faixa de miséria.
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Em A Arte de Escrever, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) ensina que os grandes pensadores da Humanidade devem aprender diretamente "no livro do mundo", não se restringindo ao caráter livresco das questões, mas reconhece não ser possível ter pensamentos próprios a todo momento, razão pela qual se torna necessária a leitura com o fito de "alimentar o espírito com materiais", forma de enriquecer os texto
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