"O Brasil é feito por nós. Está na hora de desatá-los". A verve do Barão de Itararé cai bem nesse momento em que o país desaba no despenhadeiro de uma pandemia que já ceifou a vida de mais de 360 mil pessoas, numa média diária de 3.500. Como desatar os nós? Eliminando o amadorismo, a improvisação e a falta de planejamento, fatores que entopem os vãos e desvãos da administração pública.
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Imaginem a aflição de um náufrago à procura de uma tábua de salvação, qualquer coisa para agarrar no meio do oceano. O desespero de famílias que perdem, nesses dias de pandemônio, entes queridos. Ou a angústia trazida por desastres ambientais, como o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro de 2019, que deixou um rastro de destruição e mortes.
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Nem impeachment nem golpe. Essa é a conclusão deste analista político sobre o episódio que culminou com a saída dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica do governo Bolsonaro. E os motivos são claros: as circunstâncias não propiciam o afastamento do presidente pela via congressual e nem uma quartelada com apoio dos quartéis para conferir ao mandatário a condição de ditador ou dar-lhe mais poder do que prescreve a carta constitucional.
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O vírus mutante da Covid 19, esse diabo que tenta jogar o planeta no inferno, instiga uma bateria de interrogações: as vacinas já desenvolvidas e outras em estágio de testes poderão enfrentar as novas cepas que estão surgindo, aqui e ali, sabendo-se que sua letalidade é bem maior que a do atual coronavírus? A Humanidade estará preparada para debelar pandemias mais intensas e cruéis, como preveem cientistas e patrocinadores da ciência, como Bill Gates? O fato é que o mundo está com medo, muito medo, e essa constatação, por si só, causa profunda marca na espécie humana. A marca da dor, do desalento, do descrédito nos governantes, da morte.
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Requerer uma Comissão Parlamentar de Inquérito é direito constitucional da minoria. No caso desta chamada "CPI da Pandemia", a sua instalação deve se constituir numa obrigação moral da maioria. Além disso, requerimentos para que comissões de investigação sejam instaladas devem se fundamentar em fato determinado. Neste caso, referimo-nos a fatos continuados
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Há pastores por todos os lados tentando juntar ovelhas que se dispersam na vastidão dos pastos do planeta. As tentativas acabam sendo inócuas, porque os animais não reconhecem a voz do pastor. Escondem-se em touceiras e perambulam de um lado a outro em sua vida nômade. A imagem cai bem no ciclo em que vive a Humanidade. Há políticos de todos os estilos, autoritários e demagogos, liberais e conservadores, populistas e articuladores. Mas a paisagem é árida quando se procura enxergar um perfil com lealdade moral, qualidade central em um estadista.
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O sociólogo chileno Carlos Matus, em seu ensaio Estratégias Políticas, define de maneira interessante os estilos de fazer política. O primeiro é o estilo chimpanzé, ancorado em projeto de poder pessoal, de rivalidade permanente, de hierarquização de forças. Cada protagonista luta para ser o mais forte, o mais poderoso. Luta-se pelo poder como fim, partido contra partido, com foco na micropolítica, longe dos interesses coletivos. O chimpanzé quer preservar sua manada, afastando para longe outros bandos de macacos.
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Crise, no ideograma japonês, tem o mesmo significado de oportunidade. Donde se extrai a ideia de que as crises deveriam abrir novos caminhos, oferecer soluções criativas aos problemas. Esta tem sido a lição de empreendedores, perfis de visão sobre os afazeres do cotidiano, principalmente no que se refere ao mundo dos negócios. Entre nós, é bastante propalado o ditado "azer do limão uma limonada", transformar o que é negativo em positivo, sair da tempestade para a bonança.
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