“As enormes somas que passavam, assim, pelas mãos do Estado davam, além disso, oportunidades para fraudulentos contratos de fornecimento, corrupção, subornos, malversações e ladroeiras de todo gênero. A pilhagem por atacado do Estado, tal com o se praticava por meios de empréstimos, repetia-se a varejo nas obras públicas”. Este trecho foi extraído de um livreto de Marx (“As lutas de classes na França), escrito em 1850, no qual ele analisa o fracasso da chamada “revolução democrático-burguesa” da França de 1848. Mas lido solto, sem referências históricas, alguém poderá pensar que está se falando do Brasil de nossos dias.
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Como uma onda, é recorrente no Brasil a falsa ideia de que democracia é sinônimo de desperdício e corrupção. Esse mito vem do início da República, tempo em que os “coronéis” (senhores de terras) mandavam e não queriam dividir seu poder com os demais. Isso, inclusive, ficou revigorado deliberadamente durante os vinte e um anos do regime autoritário de 1964, glamourosamente chamado de (sic) “democracia relativa”, quando era voz corrente a lenda de que “o povo brasileiro não está preparado para votar”.
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O povo campo-grandense, principalmente os eleitores que colocaram esses senhores no poder, deveriam se questionar se é dessa forma que se conseguirá uma educação pública de qualidade. Os professores municipais merecem o respeito e o apoio dos cidadãos campo-grandenses conscientes e responsáveis.
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Morreu hoje em São Paulo, Pedro Álvares Cabral, aos 548 anos, o ser humano mais velho do mundo e não a atriz Suzana Vieira como foi noticiado erroneamente no Guinness de 1917. Ana Maria Braga nega que tenha tido participação na armação desse episódio: “Ou era ela ou eu, né mesmo, Louro?”. O hospital da Beneficência Portuguesa ainda não informou a causa mortis do mais famoso navegador português que descobriu o Brasil antes da confeitaria Colombo. Ele foi internado na última quarta-feira depois de comer um bife da marca Tony Ramos com prazo de validade vencido.
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A culpa é dos outros – A atual administração municipal adotou uma política contra as greves: descobrir quem ganha bem! Sim, ninguém quer negociar de verdade, apenas descobrir quem ganha bem. Na greve dos médicos, saíram atacando com lista de “supersalários”. Na greve dos professores, criaram uma equipe para investigar cada salário, cada benefício e saem publicando, na imprensa local, que os “monstros” professores querem mais dinheiro, sendo que alguns ganham até R$ 17 mil.
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Há algumas semanas a Câmara dos Deputados vem discutindo algumas emendas da reforma política (PEC 182/2007). Um dos pontos discutido e derrubado na semana passada foi a coincidência das eleições, ou seja, a ideia de se realizar em apenas um pleito a votação para vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. O Brasil já passou por uma experiência de eleição unificada, foi no ano de 1982, período final da trágica ditadura militar, quando os eleitores retomaram o direito ao voto para governador, após 16 anos de impedimento.
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