Minha modesta avaliação do atual cenário político brasileiro é a seguinte: enquanto não prenderem Lula ninguém vai sossegar. Ele é o alvo. O resto é encenação. Não adianta colocarem Eduardo Cunha no foco. Esse virou boi de piranha do momento e, por isso mesmo, vai causar muitos problemas. Mas vai sobreviver. Renan Calheiros tem séculos de aprendizagem em submersão. Michel Temer viajou para Nova Iorque. Dilma naufraga e dificilmente conseguirá atravessar o mês de agosto.
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Vemos com profunda perplexidade o anúncio da demissão de 530 trabalhadores do Marfrig, de Paranaíba, a partir desta segunda-feira. Segundo a nota da direção, tomou-se essa medida “por motivos estratégicos e de reavaliação de negócio, devido à pouco disponibilidade de matéria-prima na região e à ociosidade da perspectiva da planta”.
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É pauta recorrente em Campo Grande a discussão sobre as intervenções no centro da cidade, notadamente na rua 14 de julho, para a requalificação do centro urbano da cidade. Arquitetos, urbanistas, comerciantes e a população que vive e trabalha na região aguardam uma solução para a questão que traga modernização com qualidade para a área. Infelizmente, temos observado que o debate sobre o assunto não chega às mesas de decisão do poder público.
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A notícia de hoje é a coleção de carrinhos do ex-presidente Collor, apreendida pela Polícia Federal na Casa da Dinda. São mais de R$ 5 milhões em “brinquedinhos” do “caçador de marajás”. Mas, convenhamos, já não tenho nem mais opinião sobre a Operação Lava-Jato. Só quero saber quem vai apagar a luz na hora que tudo acabar. Sim, pois não vai sobrar nada. A corrupção não foi inventada pelo PT e não é exclusividade brasileira, vide a investigação na FIFA. Mas, por que os carrinhos do Collor são emblemáticos? Pois é uma mostra de como o patrimônio dos nossos políticos não é compatível com os seus vencimentos, salvo raras exceções.
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Campo Grande é uma cidade praticamente interiorana: aqui a vida pode ser escrutinada com certa facilidade. Se o sujeito sempre foi funcionário público, tem origem humilde, e de repente aparece morando numa mansão em condomínio fechado, certamente levanta suspeitas. O mesmo acontece com aqueles caras que, repentinamente, aparecem com carrões de US$ 100 mil, festejando em colunas sociais bregas a pose de novo-rico. A primeira denúncia de corrupção aparece com a demonstração enigmática de riqueza.
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Não temos fórmulas prontas, o Instituto vem para contribuir na formulação das soluções. Nossas portas estão abertas a todos que tenham a compreensão da necessidade da mobilização de toda a sociedade apontando o rumo que quer seguir. O que temos é a vontade e determinação de trabalhar pra que Campo Grande e as outras cidades do estado tenham projetos de políticas públicas capazes de melhorar a vida das pessoas. Acreditamos que é pelo debate e pelas sínteses entre as divergências que chegaremos a esses projetos. É para isso que está aberto o diálogo.
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Ter integrado a militância do Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação é, para mim, motivo de honra e de regozijo. Aliás, a militância do PT é, indiscutivelmente, um patrimônio da democracia brasileira. Depois de mais de três décadas, estar fora do partido que ajudei a fundar me causa uma profunda consternação. Mas há algum tempo já havia perdido a identidade com o maior partido da esquerda da história do Brasil: a direção nacional e regional do PT, envolvidas numa série de escândalos, têm deixado se submeter à chantagem dos setores fisiológicos dos partidos que estão na base de sustentação do governo e da direita raivosa que tem acuado a Presidenta Dilma Rousseff, como o próprio Presidente Lula já deixou explícito.
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Toda vez que surge no Brasil uma polêmica na área dos costumes, tem-se a nítida impressão de que parcela da sociedade – os inteligentes, os detentores da verdade histórica e da sabedoria universal – entram numa espécie de convulsão mental e dividem o mundo entre aqueles que são “contra” e “a favor” de alguma coisa. Não há espaço para qualquer análise ou reflexão sobre as chamadas zonas cinzentas da vida. No fim, tudo se resume a argumentos. Quem está certo? Quem está errado? É cansativo. Mas é a democracia. Nas últimas semanas, não lembro a passagem de um único dia em que não me perguntaram se era “contra” ou a “favor” da redução da maioridade penal no Brasil.
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