No Brasil e em vários países do Mundo o Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é comemorado em 1º de Maio. A data é lembrada para celebrar as conquistas dos empregados ao longo da história, entre elas a redução da carga horária dos trabalhadores para 8 horas diárias, além de homenagear a memória daqueles que perderam a vida lutando por melhores condições de trabalho. Porém, neste dia 1º de Maio, os trabalhadores têm poucos motivos para comemorar, uma vez que o Congresso Nacional analisa o Projeto de Lei nº 4330/2004, o qual regulamenta a terceirização nas empresas.
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Não existe sistema eleitoral perfeito. Existem aqueles que funcionam e os que não funcionam em determinado momento histórico. Existem aqueles que são adequados ou desastrosos. Existem os de maior alcance social e os mais restritivos à participação da sociedade. O cardápio é imenso. Mas organizar um sistema que resulte na formação de governos éticos, responsáveis e eficientes não é tarefa para homens – talvez para santos ou deuses. Até hoje ninguém conseguiu. No Brasil, a qualquer sinal de crise evocamos essa famosa panaceia: “reforma política”. Tem gente que leva isso a sério. Sejamos tolerantes com os bem intencionados, eles ganharão o reino dos céus.
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Neste ano de 2015, mais precisamente no dia 29 de junho, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) chega aos seus 10 anos de criação. A mesma nasceu em meados de 2005, por meio de desmembramento do campus de Dourados da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e tive a oportunidade de ser testemunho deste nascimento, já que naquele ano iniciava lá a graduação em História. Talvez poucas pessoas saibam, mas o sonho de uma universidade para a região da Grande Dourados era bem antigo e de muitas pessoas, vinha do começo dos anos 1980, e o primeiro deputado federal a apresentar um projeto no sentido de sua criação foi o radialista e escritor Sergio Manoel da Cruz (PMDB-MS), popular “Pau na Mula”.
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Sou da geração que aprendeu a fazer política desafiando os velhos conceitos e preconceitos, então inquestionáveis. Afinal, vivíamos numa ditadura, e como em todo regime autoritário, não tínhamos qualquer liberdade. Ter acesso à leitura de obras clássicas, então, era uma ousadia, porque driblar a censura era um ato de subversão, passível de punição por decretos comparados ao nefasto AI-5, como o 228 e 477. E uma dessas ousadias foi ter lido “As veias abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano, que era passado de mão em mão, quase clandestinamente.
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A euforia do consumo mixou. Atualmente, o brasileiro enfrenta uma crise de abstinência por causa do vício adquirido com os anos de loucura. Os juros subiram. O gerente do banco não liga mais oferecendo dinheiro a prestações a perder de vista. Comprar carro, reformar a casa, mergulhar no delírio da linha branca, tudo isso acabou. O momento é de contenção e de emprego precário. Tudo isso gera medo. Com isso, vem o inconformismo. As ruas estão indicando os sinais. Os tempos que vem pela frente não serão fáceis. O político que não entender isso vai rodar.
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Penso que a homenagem não deva ser concedida a ele. Jair Bolsonaro está longe de ser um Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil e também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional. Tiradentes morreu lutando por uma sociedade melhor para todos.
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É, em princípio, alvissareira a notícia dando conta da abertura de CPI do Legislativo estadual para investigar as irregularidades na gestão da antiga Enersul (Energisa hoje), tristemente célebre por praticar os preços mais altos pelos serviços de fornecimento de energia elétrica, seja para a indústria, o comércio ou o usuário residencial, e sem quaisquer investimentos em tecnologia, otimização ou modernização de seu setor operacional. Contudo, é fundamental observar que a referida CPI tem que servir para apurar responsabilidades para que os órgãos competentes possam punir exemplarmente quem cometeu falcatruas.
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A presidente Dilma deixou discretamente o comando do País, transferindo para as mãos de seu vice, Michel Temer, a batuta da orquestração do quarteto de cordas formado por Joaquim Levy, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Lula. A partir de agora, quem manda pra valer, com um grau inidentificável de tom e de dissonância, é essa turma. Uma parceria que ainda vai dar o que falar, para o bem o para o mal.
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Categorias de pensamento e ideologia começam a ser escrutinadas à medida que o dia 12 de abril se aproxima. Quem representa o mal e quem detém o patrimônio de todas as virtudes? Essa é uma boa hora para o maniqueísmo de ocasião. O debate sobre o melhor modelito comportamental para se vestir neste momento ferve em redes sociais, na imprensa e nas esferas acadêmicas. Com isso, velhos fantasmas estão de volta. Nas pontas desse processo a esquerda e a direita fomentam discussões típicas dos anos 70. Em vez de serem solenemente desprezadas, ocupam o centro do palco. É incrível: o tempo passa, mas o mundo muda muito pouco.
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O nível de credibilidade dos governantes brasileiros encontra-se numa linha tênue entre nada e coisa nenhuma. Trata-se de um patrimônio construído com zelo e competência durante anos e anos. De certa maneira, qualquer pessoa ou instituição (seja pública ou privada), atualmente sob suspeita de estar envolvida com fatos nebulosos, entra na mira da desconfiança coletiva, independentemente de ser culpado ou inocente.
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