Vendo minha casa. Vendo meu carro. Vendo minha moto. Vendo minha loja. Vendo meus quadros e meus livros. Vendo meus tapetes. Vendo meus discos e meus CDs. Meu computador (nesse mesmo que estou escrevendo agora) está à venda. Vendo meus móveis; alguns imóveis. Vendo minha bicicleta. Vendo minha máquina de lavar roupa. Vendo meu forno microondas. Vendo meu fogão, vendo minha esteira, os vasos da sala, o espelho do banheiro.
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O Brasil deu passos importantes, tendo reconhecimento mundial, ocupando outros espaços no cenário mundial nos últimos anos e agora retrocede, principalmente na democracia. Isso porque estamos vivendo um período de exceção no nosso país, não um período de democracia, mas um período de ditadura da mídia, de uma parcela grande do poder judiciário e de submissão da maioria do povo brasileiro, que é a grande vítima desse processo todo.
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Do lado certo, mas do avesso
Postado: 20 Fevereiro 2016 às 16:15 - em: Falando Nisso
Hoje vou escrever uma crítica contundente contra o PSDB. O pessoal do PT vai ficar contente. Os tucanos dirão que mudei de lado. Tudo bem. Na semana seguinte, pra compensar, baixo o sarrafo no PT. A turma do PSDB ficará feliz. O leitor achará que sou um jornalista isento, pois não defendo nenhum dos lados. Mas haverá sempre um espírito de porco que dirá que não falo nada do PMDB. Conclusão: tenho um lado oculto, portanto, minha “neutralidade” é falsa.
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O STF alterou profundamente o significado do art. 5, LVII da CF, onde registra que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. De fato, ao decidir que o acusado pode ser preso após o julgamento de 2ª instância (nos Tribunais de Justiça), sem que recursos excepcionais em Brasília sejam apreciados, abriu-se (mais ainda) a possibilidade de que um inocente cumpra pena. Se por um lado é absoluta verdade de que há recursos demais no sistema processual brasileiro, e que, no âmbito penal, muitos processos não têm qualquer efetividade porque perde-se muito tempo até o trânsito em julgado da ação - gerando o que os juristas chamam de prescrição - por outro é inegável que boa parcela desses recursos em Brasília são providos, isto é, demonstram que houve erro ou no julgamento, ou na investigação, ou em ambos, e que o acusado era inocente.
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O início do ano eleitoral é um bom momento para refletirmos sobre as necessidades de Campo Grande. A sinalização das ruas é clara: o povo exige renovação, mudança para melhor, pessoas com ficha limpa, sem mancha, com passado abonador, porém ao mesmo tempo com experiência e capacidade para enfrentar os desafios da administração pública, a cada dia maiores. Com base nesses requisitos tenho colocado meu nome à disposição do partido para ser avaliado nas urnas.
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Esta semana o Brasil entra em funcionalidade efetiva. Bem vindo a 2016. Respiremos fundo. Não será fácil. Aquele pessoal que fica perguntando “que crise?”, “que crise?” terá respostas dentro em breve. Os profetas de todas as platitudes terão assunto de sobra de agora em diante. Viva a realidade.
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O mito da folia como rito de passagem obrigatório para que um País inteiro expurgue os males do passado para purificar-se no futuro (incerto) inscreve-se em tradições milenares. Tudo estaria correndo dentro dos conformes não fosse a divulgação recente da pesquisa da Fiocruz – logo que Momo começou a balançar a pança - levantando a hipótese de que o zika vírus pode ser transmitido pela saliva e urina. Ou seja: é proibido beijar, cuspir e fazer xixi na rua. E o que é o carnaval sem beijos na boca, sem a transgressão dos corpos, sem a euforia erótica, sem os fluídos dilacerantes da carne expostos em praça pública? No meio da farra, um mosquito decidiu cortar o barato de homenagem da alegria à fantasia e jogar o povo no angustiante drama da vida real.
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Dificilmente respondo a xingamentos de leitores. O sujeito que se oculta em falsos endereços de e-mail ou utiliza fakes para fazer ataques sombrios em resposta a um artigo ou comentário que volta e meia faço na imprensa só pode ser lelé da cuca. A luta é desigual. Escrevo livre e abertamente sobre o que penso. Não me escondo nem me enredo em subterfúgios retóricos para enfeitar o pavão. O leitor ofendido joga sujo e agride a partir do submundo. Logo de cara penso que ele tem medo, é um sujeito inseguro e autoritário.
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O governismo é a doença infantil da política. Essa postura ideológica é maior ou menor à medida que o Estado é mais ou menos aparelhado, ou quando o clientelismo e o patrimonialismo se amalgamam no aparelho burocrático de forma determinante, estabelecendo valores hierárquicos soberanos a partir de quem indica e nomeia apadrinhados partidários. Talvez seja por essa razão que as demandas em torno de realização de concursos públicos do funcionalismo sejam constantemente apresentadas como critério para superar as dificuldades criadas pelo governismo, formando um corpo de burocratas infenso às influências deletérias dos governantes (e seu grupo) de plantão.
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Um dos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil é a dignidade do ser humano. Existência digna vem através do pleno exercício da cidadania, pelo trabalho, saúde, segurança, liberdade etc. Nos últimos dias, a televisão vem mostrando a penúria e a peregrinação dos doentes de câncer que dependem do sistema único de saúde (SUS). Quando se consegue o inicio do tratamento, o estado clínico do paciente já é grave. Em muitos casos, não mais há o que fazer, por culta exclusiva da saúde pública. A saúde é dever imediato do Poder Público perante quem dela necessite.
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