Ter integrado a militância do Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação é, para mim, motivo de honra e de regozijo. Aliás, a militância do PT é, indiscutivelmente, um patrimônio da democracia brasileira. Depois de mais de três décadas, estar fora do partido que ajudei a fundar me causa uma profunda consternação. Mas há algum tempo já havia perdido a identidade com o maior partido da esquerda da história do Brasil: a direção nacional e regional do PT, envolvidas numa série de escândalos, têm deixado se submeter à chantagem dos setores fisiológicos dos partidos que estão na base de sustentação do governo e da direita raivosa que tem acuado a Presidenta Dilma Rousseff, como o próprio Presidente Lula já deixou explícito.
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Toda vez que surge no Brasil uma polêmica na área dos costumes, tem-se a nítida impressão de que parcela da sociedade – os inteligentes, os detentores da verdade histórica e da sabedoria universal – entram numa espécie de convulsão mental e dividem o mundo entre aqueles que são “contra” e “a favor” de alguma coisa. Não há espaço para qualquer análise ou reflexão sobre as chamadas zonas cinzentas da vida. No fim, tudo se resume a argumentos. Quem está certo? Quem está errado? É cansativo. Mas é a democracia. Nas últimas semanas, não lembro a passagem de um único dia em que não me perguntaram se era “contra” ou a “favor” da redução da maioridade penal no Brasil.
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“As enormes somas que passavam, assim, pelas mãos do Estado davam, além disso, oportunidades para fraudulentos contratos de fornecimento, corrupção, subornos, malversações e ladroeiras de todo gênero. A pilhagem por atacado do Estado, tal com o se praticava por meios de empréstimos, repetia-se a varejo nas obras públicas”. Este trecho foi extraído de um livreto de Marx (“As lutas de classes na França), escrito em 1850, no qual ele analisa o fracasso da chamada “revolução democrático-burguesa” da França de 1848. Mas lido solto, sem referências históricas, alguém poderá pensar que está se falando do Brasil de nossos dias.
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Como uma onda, é recorrente no Brasil a falsa ideia de que democracia é sinônimo de desperdício e corrupção. Esse mito vem do início da República, tempo em que os “coronéis” (senhores de terras) mandavam e não queriam dividir seu poder com os demais. Isso, inclusive, ficou revigorado deliberadamente durante os vinte e um anos do regime autoritário de 1964, glamourosamente chamado de (sic) “democracia relativa”, quando era voz corrente a lenda de que “o povo brasileiro não está preparado para votar”.
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O povo campo-grandense, principalmente os eleitores que colocaram esses senhores no poder, deveriam se questionar se é dessa forma que se conseguirá uma educação pública de qualidade. Os professores municipais merecem o respeito e o apoio dos cidadãos campo-grandenses conscientes e responsáveis.
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Morreu hoje em São Paulo, Pedro Álvares Cabral, aos 548 anos, o ser humano mais velho do mundo e não a atriz Suzana Vieira como foi noticiado erroneamente no Guinness de 1917. Ana Maria Braga nega que tenha tido participação na armação desse episódio: “Ou era ela ou eu, né mesmo, Louro?”. O hospital da Beneficência Portuguesa ainda não informou a causa mortis do mais famoso navegador português que descobriu o Brasil antes da confeitaria Colombo. Ele foi internado na última quarta-feira depois de comer um bife da marca Tony Ramos com prazo de validade vencido.
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