Recordar é viver. Em fevereiro de 2008 escrevi o artigo que vai abaixo. Por mistérios da vida, perdi o arquivo e precisei escrever outro texto às pressas. Recentemente, fazendo um check-up em meu computador, encontrei por acaso o referido “documento”. Relendo, percebi como a passagem do tempo altera os sentidos de nossa percepção e as análises do momento. Comparem o Brasil daquele período com os fatos atuais. Boa viagem ao passado:
Leia mais
Apesar do isolamento ter sido uma política de estado oficial até 1.976, na prática aconteceu no Brasil até 1.986. Os portadores da doença viveram um verdadeiro terror, sendo 'caçados' pela Guarda Sanitária e isolados de seus familiares em "hospitais-colônias" ou "leprosários". Os filhos, levados, inicialmente para educandários ou orfanatos, muitas vezes "desapareciam".
Leia mais
Recentemente, houve uma polêmica que tomou conta tanto da internet, quanto do noticiário da Rede Globo de televisão: a repórter que apresenta a previsão do tempo, Maria Julia Coutinho, a “Maju”, foi alvo de várias manifestações racistas em redes social, o que rendeu além de um anseio de vingança contra os “bandidos que cometeram esse crime”, patrocinado pelo próprio Jornal Nacional, uma campanha nas redes sociais em apoio a apresentadora: #somostodosmaju. Apesar da Rede Globo ter condenado o comportamento dos adolescentes que praticaram esses crimes, uma pergunta é necessário que seja feita: por que a própria “Maju”, é tratada com distinção pelos apresentadores da bancada do JN?
Leia mais
Minha modesta avaliação do atual cenário político brasileiro é a seguinte: enquanto não prenderem Lula ninguém vai sossegar. Ele é o alvo. O resto é encenação. Não adianta colocarem Eduardo Cunha no foco. Esse virou boi de piranha do momento e, por isso mesmo, vai causar muitos problemas. Mas vai sobreviver. Renan Calheiros tem séculos de aprendizagem em submersão. Michel Temer viajou para Nova Iorque. Dilma naufraga e dificilmente conseguirá atravessar o mês de agosto.
Leia mais
Vemos com profunda perplexidade o anúncio da demissão de 530 trabalhadores do Marfrig, de Paranaíba, a partir desta segunda-feira. Segundo a nota da direção, tomou-se essa medida “por motivos estratégicos e de reavaliação de negócio, devido à pouco disponibilidade de matéria-prima na região e à ociosidade da perspectiva da planta”.
Leia mais
É pauta recorrente em Campo Grande a discussão sobre as intervenções no centro da cidade, notadamente na rua 14 de julho, para a requalificação do centro urbano da cidade. Arquitetos, urbanistas, comerciantes e a população que vive e trabalha na região aguardam uma solução para a questão que traga modernização com qualidade para a área. Infelizmente, temos observado que o debate sobre o assunto não chega às mesas de decisão do poder público.
Leia mais
A notícia de hoje é a coleção de carrinhos do ex-presidente Collor, apreendida pela Polícia Federal na Casa da Dinda. São mais de R$ 5 milhões em “brinquedinhos” do “caçador de marajás”. Mas, convenhamos, já não tenho nem mais opinião sobre a Operação Lava-Jato. Só quero saber quem vai apagar a luz na hora que tudo acabar. Sim, pois não vai sobrar nada. A corrupção não foi inventada pelo PT e não é exclusividade brasileira, vide a investigação na FIFA. Mas, por que os carrinhos do Collor são emblemáticos? Pois é uma mostra de como o patrimônio dos nossos políticos não é compatível com os seus vencimentos, salvo raras exceções.
Leia mais
Campo Grande é uma cidade praticamente interiorana: aqui a vida pode ser escrutinada com certa facilidade. Se o sujeito sempre foi funcionário público, tem origem humilde, e de repente aparece morando numa mansão em condomínio fechado, certamente levanta suspeitas. O mesmo acontece com aqueles caras que, repentinamente, aparecem com carrões de US$ 100 mil, festejando em colunas sociais bregas a pose de novo-rico. A primeira denúncia de corrupção aparece com a demonstração enigmática de riqueza.
Leia mais
Não temos fórmulas prontas, o Instituto vem para contribuir na formulação das soluções. Nossas portas estão abertas a todos que tenham a compreensão da necessidade da mobilização de toda a sociedade apontando o rumo que quer seguir. O que temos é a vontade e determinação de trabalhar pra que Campo Grande e as outras cidades do estado tenham projetos de políticas públicas capazes de melhorar a vida das pessoas. Acreditamos que é pelo debate e pelas sínteses entre as divergências que chegaremos a esses projetos. É para isso que está aberto o diálogo.
Leia mais