O ano de 2017 promete ser de grandes desafios aos novos prefeitos que assumirão seus mandatos. Isso porque o quadro econômico internacional desfavorável, aliado à crise econômica, política e ética brasileira vislumbra a necessidade de uma gestão municipal pautada na prioridade de contenção de gasto da máquina pública na busca do equilíbrio financeiro, mas buscando sempre uma melhor eficiência na arrecadação, como atualização da inscrição imobiliária, IPTU, ISS, ITBI e ITR, para em um segundo momento obter a capacidade de investimentos nos anseios da população local.
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Sabe aquela atitude de levar vantagem em tudo? Para muitos é normal ter atitudes como: estacionar em vaga reservada a deficientes, idosos e grávidas, furar fila, fazer “gato” em energia elétrica, água, internet, TV a cabo, pedir atestado de saúde para faltar ao trabalho. Começa aí a corrupção que assola o país e mata pessoas em filas de hospitais, tira o futuro das crianças que não têm acesso à educação, extingue recursos que dariam infraestrutura para um transporte público de qualidade e eficiente, entre muitos outros serviços e investimentos que melhorariam a vida da população.
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Vejo o debate acirrado entre os “militontos” do “Fora Dilma” e do “Não vai ter golpe” e acho graça. Jornalistas, artistas, empresários, intelectuais, enfim, a chamada massa opinativa do Brasil, vem se esbofando nos últimos dias em torno de dois slogans que, no fundo, servem de arma nessa luta retórica da barbarização do pensamento. O momento político é tenso e não adianta tentar estabelecer critérios racionais de discussão porque, como afirmou o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, “está todo mundo gritando e todos estão surdos ao mesmo tempo”.
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De certo, que a História do Brasil registra - desde que aqui chegaram os primeiros degredados - um suceder-se de malfeitos e malfeitores nos desígnios do país. Há de se convir que o Brasil, antes de tudo, era um lugar que Portugal não queria descobrir: revelou-se aos invasores. Doou-se! Mas, seja por conta da calmaria, seja por conta de Cabral, de D. João, cá estamos, “descobertos”, “doadores”, mas, antes de tudo, “saqueados”! Primeiro, por um Portugal fugido de Napoleão. Um Portugal, cuja cumplicidade dos nativos, acostumou-nos a “vidinha ruim” a que nos acostumamos até hoje.
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Com uma função tão nobre, o novo Código de Processo Civil pretende ser um instrumento a serviço da paz social. Dentre alguns avanços trazidos pelo novo Código de Processo Civil, destaca-se os mecanismos de agilização dos julgamentos, a redução do número de recursos e outras soluções que poderão reduzir em até metade o tempo atual de tramitação dos processos. Há, ainda, o estímulo à adoção de meios alternativos de solução dos conflitos (como audiência de conciliação ou mediação), tornando a solução pelo Juiz uma espécie de última alternativa.
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Existe uma parede branca. Ela é lisa e imaculada. Alguém chega e prega um cartaz com um aviso: “é proibido colocar quadros nessa parede”. Nasce o paradoxo. A cena desmente a própria interdição. Ou seja: a intenção de que a parede fique intocada é negada por esse gesto. O mesmo ocorre com a frase “não vai ter golpe”. Ela é verdadeira. Tem sua afirmação e negação.
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Agora, vai! “Testemunhem que não tenho cara de quem vai renunciar”, bradou o “jabuti”, do poste, para os jornalistas, com um sorrisinho que só quem é especialista em jabuti, sabe como é. A fala se deu de entremeio a outros assuntos de somenos importância. Creio que ninguém havia mencionado isso a jabuti, porque ninguém ainda teria essa petulância; foi ela quem se referiu “un passant” ao assunto, já deflagrado na boca dos “coxinhas- de –olhos-azuis”, assim como eu (vou comprar minha lente, amanhã, porque elite eu já sou!).
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Hoje, diante da caótica situação do país, não podemos esquecer (não dá pra revisitar toda a História) da origem próxima de grandes males que nos afligem de imediato. Pelo menos da grande responsabilidade de (pelo menos) três heranças malditas do governo neoliberal (tupiniquim) de FHC: (1) o instituto ($) da reeleição; (2) o instituto ($) da privatização; (3) o sucateamento ($) do ensino. Tais como foram realizadas. Dentre outras, todas nefastas para o país. Por conseguinte, causas imediatas, sim senhor, dos atropelos que nos conduziram ao estado letárgico e à vitimização pelo estelionato eleitoral que nos alcançou e transformou-nos no que somos hoje: um bando de alienados e zumbis sem alma, garra e fé em um futuro que precisa ser mudado e ser melhor.
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Não foi a mídia golpista. Não foram as elites. Muito menos a oposição. Não foram os jornalistas. Está lá para todos assistirem. O fato nu e cru. Trata-se do momento epifânico de uma semana de grandes tensões na política, depois da prisão do publicitário João Santana, da delação de Delcídio Amaral e da “prisão” disfarçada de Lula. A deputada Federal Jandira Feghali (PC do B RJ) terminou, involuntariamente, ajudando a produzir a melhor cena da atual crise brasileira.
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Ainda não ficou claro qual a relação entre as denúncias da compra e reforma do apartamento no Guarujá e o desfrute e curtição do sitio em Atibaia, envolvendo o ex-presidente Lula e dona Marisa, com o escândalo da ex-amante de FHC, jornalista Mirian Dutra Schmid. O fato da simultaneidade dos assuntos surgirem com destaque na mídia levou muita gente a suspeitar de que seria jogada do PT para desviar o assunto, na base do argumento sorrateiro de que na “política ninguém é santo”. Em algum ponto do universo as duas histórias se encontram. Nada acontece por coincidência.
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