Campo Grande registrou queda de 28,9% na taxa estimada de homicídios dentre as capitais brasileiras, de 26,4 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2016 para 18,8 em 2017. A Capital de Mato Grosso do Sul ocupa o penúltimo lugar em taxas de homicídios, maior apenas do que o de São Paulo com 13,2 casos a cada 100 mil habitantes em 2017. Os números são do Atlas da Violência – Retrato dos Municípios Brasileiros 2019, divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, analisou 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes em 2017. Os maiores índices de crescimento de homicídios nas capitais foram registrados em Florianópolis (+70,9%) e em Fortaleza (+69,5%). O Atlas aponta que 18 das cidades mais violentas do Brasil são de estados das regiões Norte e Nordeste. Maracanaú (CE) é a cidade mais violenta do Brasil, com 145,7 homicídios por 100 mil habitantes. Veja aqui os dados no site do Ipea.
A atriz, modelo e empresária Luiza Brunet disse hoje em Campo Grande que a violência contra mulheres virou "epidemia" e convidou toda a população a reforçar neste sábado pela manhã a caminhada pelo fim do feminicídio. O ato terá início às 8h em frente à Governadoria e faz parte da Campanha de Combate ao Feminicídio coordenada pelo Governo de Mato Grosso do Sul em parceria com a Assembleia, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública. Nascida em Itaporã (MS), Luiza Brunet e virou ativista de campanhas em defesa das mulheres, depois de denunciar agressão do marido em 2016. Neste mês, foi nomeada embaixadora do programa "Mãos EmPENHAdas Contra a Violência do TJMS (leia aqui) e virou madrinha da campanha estadual.