Geraldo Alckmin, que perdeu o foro privilegiado deixar o governo de Sâo Paulo para disputar a Presidência da República, ficou livre de investigação da Lava Jato por decisão da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que enviou o inquérito que investiga o tucano, suspeito de receber doações da Odebrecht, em 2010 e 2014, que chegariam a R$ 10,7 milhões, para a Justiça Eleitoral paulista. Nanci, não custa lembrar, foi nomeada em 1999 para o STJ pelo tucano FHC.

Em Campo Grande, o escritório do advogado Guilherme Tabosa ganhou hoje um novo mascote: um tucano que passou boa parte do tempo na varanda do imóvel no Jardim Autonomista. Como o Tabosa é filiado e ex-secretário geral do PSD, partido do prefeito Marquinhos Trad, já tem gente considerado a inusitada visita como simbólica em ano eleitoral.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda não decidiu quem vai para a Secretaria de Justiça e Segurança (Sejusp) quando o atual secretário Barbosinha voltar a ocupar sua cadeira na Assembleia para poder disputar a reeleição em 2018. Mas o voto de hoje contra a reforma da previdência proferido pelo cotado Coronel David "tem um significado", cantou ao Blog fonte de alta plumagem do ninho tucano.

Se Lula poderá ser ou não ser candidato em 2018, ninguém sabe, mas o PSDB já se prepara para tentar reduzir a influência do petista tem entre eleitores do Nordeste e estaria à caça de um político na região para ser vice de um de seus prováveis candidatos paulistas, o governador Geraldo Alckmin ou o prefeito João Doria, diz a Coluna Estadão. A preferida dos tucanos é Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Esse acordo ainda facilitaria uma aliança nacional com o PSB, sonho antigo de Alckmin e que também interessa a Doria. Mas o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) também é lembrado, diz o Estadão.