Geraldo Alckmin negou hoje que vá revogar algum dos principais pontos da reforma trabalhista ou ressuscitar o imposto sindical caso seja eleito, o que, conforme o jornal O Globo, teria sido algumas das condições do chamado Centrão (DEM, PP, PR, PRB e SD) para apoiar o presidenciável tucano, depois de flertar com Ciro Gomes (PDT). "Um dos itens apresentados na reunião foi uma condição de Paulinho da Força (SD-SP): o compromisso de um novo modelo de financiamento de sindicatos", divulgou ontem o site O Globo. No Twitter, Alckmin escreveu: "não vamos revogar nenhum dos principais pontos da reforma trabalhista. Não há plano de trazer de volta a contribuição sindical."

O suspense relacionado ao vereador Lucas de Lima (SD), radialista do programa Amor Sem Fim, continua: ele vai ou não vai perder o mandato por ter sido condenado em segunda instância por apropriação indébitas de bens, quando era fiel depositário do espólio da pizaria Tribo da Pizza? A Câmara deu 15 dias para Lima apresentar recurso. A novidade fica por contas que andam sendo feitas nos bastidores políticos de Campo Grande. Conforme cálculos de alguns observadores, caso Lucas perca o mandato, sua candidatura e seus votos seriam anulados. Daí, pela recontagem do quoeficiente eleitoral, a coligação encabeçada pelo SD, que o elegeu, perderia uma cadeira que, portanto, não iria para o suplente da sigla, o médico Eduardo Cury. Por essas contas, a cadeira passaria à coligação encabeçada pelo PP, cujo primeiro suplente é o advogado Aluísio Borges Gomes. Até agora, entretanto, tudo permanece no campo das especulações.