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O desembargador Nino Toldo, Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3), suspendeu hoje decisão do juiz Federal Dalton Igor Kita Conrado, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, que autorizou a entrada de repórteres da revista Veja e do SBT no local para entrevistar Adélio Bispo dos Santos, autor do atentado contra Jair Bolsonaro. A liminar do TRF3 atende pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul contra a decisão do juiz, que na terça-feira deu prazo de cinco dias para a realização das entrevistas e negou pedidos de outros veículos de comunicação que fizeram a mesma solicitação: o Jornal O Globo, Folha e Revista Crusoé.
 
Os procuradores da República Silvio Pettengill Neto, Silvio Pereira Amorim e Damaris Rossi Baggio Alencar, argumentaram, entre outras coisas, que a realização de entrevistas acarretaria risco à segurança da penitenciária e impactos no cenário político-eleitoral, além de estimular glamourização do criminoso. "Em princípio, a concessão de entrevistas e a realização de matérias jornalísticas com internos de estabelecimentos prisionais federais não se coadunam à própria razão de ser desses estabelecimentos", observou o desembargador federal Nino Toldo, do TRF3. O magistrado acrescentou que a entrevista "poderá ensejar não apenas prejuízo ao curso das investigações e à própria defesa do investigado, mas também indevida interferência no processo eleitoral em curso, quer pelos partidários do candidato Jair Bolsonaro, quer pelos seus adversários na eleição".