Pela primeira vez o governo Lula criticou a ditadura venezuelana de Nicolás Maduro, por meio de nota do Itamaraty que criticou Caracas por impedir, sem qualquer explicação, o registro da candidatura da opositora Corina Yoris para disputar a eleição presidencial no país. O chanceler venezuelano, Yván Gil, dizendo que o comunicado brasileiro dizendo que "parece ter sido ditado" pelos EUA.
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Um dia depois de um acordo do governo de Nícolas Maduro com a oposição que prevê eleições presidenciais na Venezuela no segundo semestre do ano que vem, e que começou a libertar presos políticos, os EUA suspenderam por seis as sanções ao petróleo, gás e ouro da Venezuela, impostas em 2019.
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O Projeto de Relatório sobre Crime Organizado e Corrupção (Organized Crime and Corruption Reporting Project – OCCRP), um dos maiores consórcios internacionais de jornalismo investigativo, elegeu Jair Bolsonaro como "Personalidade do Ano em Crime Organizado e Corrupção". O site da premiação - veja aqui - diz que, embora eleito como candidato contra a corrupção, o brasileiro se "cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a Amazônia". O site O Antagonista (veja aqui) diz que em anos anteriores o prêmio já teve vencedores conhecidos, como Nicolás Maduro (Venezuela) e Vladimir Putin (Rússia), e que neste ano Bolsonaro venceu outros três presidentes finalistas: Donald Trump (EUA), Recep Erdogan (Turquia) e Ihor Kolomoisky (Ucrânia).
A direção nacional do PT divulgou nota classificando como "resposta democrática" ao "bloqueio imperialista" contra o regime de Nicolás Maduro, as eleições que devolveram aos chavistas a Assembleia Nacional da Venezuela, embora o pleito tenha sido boicotado pelos principais partidos de oposição e marcado por imensa abstenção que chegou a 69% segundo o próprio governo. As eleições deste domingo na Venezuela "constituem mais uma grande manifestação da vontade popular no processo de transformação política, social e econômica daquele país ao longo das duas últimas décadas" diz a nota assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo secretário de Relações Internacionais, Romênio Pereira. Leia aqui a íntegra no site da sigla.
A Justiça dos Estados Unidos indiciou Nicolás Maduro por crimes federais de narcotráfico após investigação em Washington, Nova Iorque e na Flórida, e autoridades dos EUA oferecem US$ 15 milhões de dólares por informações que possam levar à prisão do ditador da Venezuela, informam agências de notícias. No Twitter, o secretário de Estado Mike Pompeu informou hoje que também foram estipuladas recompensas para levar à justiça outros integrantes do governo de Maduro responsáveis pelo tráfico internacional de drogas.
Today, the U.S. announced rewards to bring former Maduro regime officials responsible for international narcotics trafficking to justice. The people of #Venezuela deserve a transparent, responsible, representative government that serves the needs of the people.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) March 26, 2020