O Estadão revela que o presidente Lula pediu para a ministra Simone Tebet autorizar em agosto, com urgência, um financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina, de US$ 1 bilhão, para a Argentina conseguir um novo acordo por recursos com o FMI. "O Planalto tem feito tudo para dar uma força ao ministro da Economia, Sergio Massa, e barrar o avanço de Javier Milei na corrida presidencial argentina", aponta diz a publicação.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi indicado à presidência de honra e executiva do Grupo Parlamentar Brasil-China do Senado e disse que será interlocutor para possível adoção de um acordo de livre comércio entre a China e o Mercosul.

Com o advento das placas Mercosul sem nome de cidade e estado, muita gente reclama que fica sem poder saber de que cidade e estado é o veículo, principalmente em cidades do interior onde é comum observar a chegada de forasteiros ou turistas. Mas isso é possível baixando no celular o aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Pelo sistema, basta digitar as letras e números da placa que vai aparecer marca, modelo, ano de fabricação e cidade e estado de origem do veículo. O dono, sendo cadastrado, também pode registrar um alerta de roubo ou furto de veículo, informando o local em que aconteceu. O aplicativo oferece outras seções, como a "Procurados" (com nomes e fotos dos criminosos mais procurados do país e ícone do telefone da PM pra você ligar se ver um deles), a "Mandados" e a "Desaparecidos".

"Infelizmente seremos o epicentro do vírus no mundo!", disse hoje o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, em videoconferência da mesa diretora do Parlasul, que reúne parlamentares dos países do Mercosul, ao falar sobre a situação da pandemia da Covid-19 na região. Após o Brasil ter assumido a sexta posição mundial em número de casos, Nelsinho citou declarações de seu primo, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que tem alertado em recentes entrevistas que o "surto só está começando no país".  "A solução é ficar em casa, mesmo com os impactos econômicos", disse o senador que foi um dos integrantes da comitiva do presidente Jair Bolsonaro infectados pelo vírus após viagem aos EUA em março, que chegou a ficar internado e já se recuperou. Na videoconferência, o parlamentar argentino Oscar Laborde, que preside o Parlasul, afirmou que o colegiado considera "de suma importância a vigilância epidemiológica conjunta no bloco, com a operação do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Mercosul, bem como a importância estratégica de promover projetos de cooperação em nível sub-regional, com base no desenvolvimento científico, tecnológico e produtivo".

Um dia depois de ir protocolar no Ministério Público Estadual documento sobre irregularidades nos preços de combustíveis cobrados no estado que estão sendo fiscalizados desde o aumento de 5% na alíquota de ICMS da gasolina e redução de 5% no etanol no dia 12 deste mês, o superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, registrou boletim de ocorrência hoje na Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor (Decon) dizendo ter sido ameaçado, informa o site do jornal Correio do Estado. Salomão afirmou que as ameaças começaram há duas semanas, mas resolveu denunciar o caso à Polícia Civil depois que ladrões invadiram a sede do Procon na madrugada de hoje pelo teto e furtaram um computador com dados da próxima pesquisa de preços. Além dos preços de combustíveis, o Procon também começou neste mês a fiscalizar empresas credenciadas para confeccionar placas Mercosul que começaram a ser adotadas pelo Detran-MS, lembra o jornal.

Depois de abrir investigação e dar dez dias de prazo para as quatro empresas credenciadas em Campo Grande apresentarem os valores, o Procon-MS já fez hoje acordos com duas delas para redução de preços das placas Mercosul. "A GR vai reduzir o valor de cada placa de R$ 150 para R$ 136 e a Íon vai baixar de R$ 145 para R$ 134" disse ao Blog o superintendente do órgão, Marcelo Salomão. As outras duas empresas ficaram de responder amanhã. "Com isso, o consumidor terá opção de buscar o preço menor. O valor é por unidade porque as novas placas não têm mais o antigo lacre traseiro. Agora, a traseira e a dianteira têm códigos QR Code diferentes. Ou seja, cada placa é feita separadamente da outra", explica Salomão. Outra diferença, acrescentou, é que a nova placa acompanhará o veículo para o resto de sua existência, não sendo preciso trocá-la em caso de mudança de cidade ou estado.

A placa Mercosul, que a partir da semana que vem passa a ser obrigatória para veículos novos em Mato Grosso do Sul, vai custar R$ 150 para motos e R$ 290 para carros na Íons, uma das quatro empresas autorizadas a comercializar o novo emplacamento em Campo Grande, a única que já definiu valores informa o Correio do Estado. O jornal diz que o preço inicial supera o de estados como o vizinho Paraná, onde as placas para automóveis custavam em torno de R$ 250 quando lançadas e hoje são encontradas por cerca de R$ 100. A nova placa divide opiniões. Embora os governos dos países do bloco na época das gestões petistas no Brasil alegassem mais segurança quando resolveram adotar a identificação unificada e hoje a polícia possa identificar pelo código QR Code as informações sobre o veículo e o proprietário, muita gente reclama que a falta do nome da cidade e da sigla do estado, além de deixar a nova placa "sem graça", gera mais insegurança, principalmente em cidades pequenas onde veículos "de fora" sempre foram facilmente identificados por essas informações.

A placa veicular padrão Mercosul será adotada em Mato Grosso do Sul a partir do dia 3 de fevereiro, anunciou hoje presidente do Detran-MS, Luiz Carlos da Rocha Lima. A nova placa será obrigatória para veículos novos, os transferidos de município ou de estado e os que tiverem a antiga placa danificada, extraviada ou furtada. A troca deve ser feita também em caso de instalação da segunda placa traseira de engates para reboques ou carroceria. Os demais donos de veículos poderão adquirir o novo modelo se quiserem. Seis empresas autorizadas vão fornecer as placas, quatro em Campo Grande, uma em Dourados e outra em Três Lagoas. Essas empresas vão definir o preço, ainda não divulgado. As atuais custam R$ 220 para carros e R$ 121 para motos. Como a nova placa sai entre R$ 100 e R$ 200 nos estados que já adotaram o modelo, Luiz Rocha avalia que em MS a "tendência" é que o preço seja reduzido. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) anunciou que não vai mais prorrogar o prazo da resolução nº 780 que torna obrigatória a placa Mercosul em todos os estados a partir do dia 31 deste mês. MS é um dos dezessete que ainda não adotaram a placa, já usada por dez: AM, BA, ES, PB, PI, PR, RJ, RN, RO e RS. A nova placa já é usada na Argentina e Uruguai e aguarda a padronização no Brasil e Paraguai.