Jair Bolsonaro (PL) apresenta “melhora gradativa”, mas segue sem previsão de alta. As informações são de boletim médico divulgado hoje pelo Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o ex-presidente está internado há uma semana por um quadro de erisipela, infecção na pele causada por uma bactéria.

A Justiça do Amazonas decidiu que Luan Gabriel Aguiar Gama, de apenas 10 anos, aprovado neste início de ano em vestibular para o curso de Matemática, pde estudar na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O ex-deputado estadual de Mato Grosso do Sul, Semy Ferraz, que há três anos atua como gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus, concessionária que opera o sistema de água e esgoto da capital do Amazonas, termina o ano premiado.

O presidente Jair Bolsonaro disse que as Forças Armadas poderão ir às ruas para garantir a ordem no país caso a política de medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores contra a covid-19 promova o que chamou de "caos". A declaração foi feita ontem em entrevista ao apresentador Sikêra Jr. da TV A Crítica, de Manaus, onde o presidente foi inaugurar a segunda etapa do Centro de Convenções do Amazonas, acompanhado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. "O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar, iremos pras ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas pra restabelecer todo o artigo 5 da Constituição. E se eu decretar isso vai ser cumprido esse decreto. As Forças Armadas podem ir para a rua sim, dentro das quatro linhas da Constituição, pra fazer valer o artigo 5. Direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher; direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, alguns poucos prefeitos", afirmou Bolsonaro. Na entrevista, o presidente fala de seu governo, critica adversários, volta a defender cloroquina contra a covid e critica o mercado "bilionário" da vacina, entre outros assuntos. Veja o vídeo.

Identificada em fevereiro em Mato Grosso do sul, a variante P1 do coronavírus, a de Manaus, já é predominante nos novos casos de covid-19 no estado, atingindo 82% entre 38 amostras analisadas entre os dias 6 a 9 deste mês. O anúncio foi feito por pesquisadores da UFMS na quinta-feira em reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES) informando que a P1 é mais transmissível, atinge jovens e apresenta evolução mais rápida e mais grave da doença, além de diminuir a eficácia das vacinas. "A P1 é a variante que domina todos os estados do Brasil. Isso explica por que tivemos um número elevado de casos e uma necessidade maior de leitos de UTI. Com uma nova variante mais transmissível temos mais pessoas que precisam de hospitalização e mais pessoas vão a óbito. Essa variante também acomete jovens, então aquela história, de antes, de que somente os idosos iriam precisar de leitos de UTI não é mais verdade. Hoje em dia, a maioria das pessoas que estão internadas são de jovens, principalmente por conta da P1, porque ela tem uma carga viral mais elevada", disse Júlio Croda, conforme a assessoria da SES.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, anunciou hoje na live sobre a covid-19 da SES, que Mato Grosso do Sul teve confirmado seu primeiro caso da variante P1 do coronavírus, como é chamada a cepa descoberta em Manaus. Segundo ele, o paciente é um homem de 37 anos que veio de Manaus em janeiro e chegou a ficar internado em UTI na Santa Casa de Corumbá, mas teve alta e está se recuperando em casa. O diagnóstico do exame foi feito pelo laboratório da FioCruz, no Rio de Janeiro. Outros dois casos suspeitos, um de Campo Grande e outro de um paciente de Fátima do Sul que estava internado na Capital aguardam resultado de análise laboratorial. Resende alerta sobre a taxa de transmissão da variante de Manaus e pede à população que reforce as medidas de isolamento social, uso de máscaras e limpeza constante das mãos para evitar o contágio e agravar ainda mais a situação no estado que, afirmou, já está "dramática" com a superlotação de hospitais.

A Polícia Federal abriu hoje o inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação ao colapso no sistema de saúde de Manaus (AM), onde pacientes morreram por falta de oxigênio neste início de ano e pacientes com covid-19 foram transferidos a outros estados. A investigação solicitada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, após representação do partido Cidadania, foi autorizada pelo ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski. A PGR aponta atraso no envio de oxigênio e outros insumos a hospitais do Amazonas pelo ministério que, oito dias depois de avisado do iminente colapso, enviou 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratar de covid, remédio não eficaz contra a doença conforme pesquisas de universidades de vários países. Agora, a PF deve intimar Pazuello para que ele escolha data e local para prestar depoimento, em até cinco dias.