A CBF respondeu à Justiça que o fato de não usar o número 24 é um direito seu, sem qualquer conotação homofóbica. O Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, autor do questionamento judicial, acionou o Comitê de Ética da Fifa sobre o assunto.

Jair Bolsonaro anunciou hoje no Twitter que após "intervenção" do Ministério da Educação (MEC) a reitoria da Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) "se posicionou pela suspensão imediada do edital" de um vestibular específico para candidatos transgêneros, travestis e intersexuais. A universidade federal havia aberto ontem a inscrição para 120 vagas em 15 cursos presenciais em três campi — dois no Ceará e um na Bahia. Conforme o Estadão, a iniciativa foi vista como passo importante pela comunidade LGBT, já que as pessoas trans estão entre os grupos com menor inclusão no sistema educacional, mas grupos conservadores e religiosos criticaram a ação. Veja o Twitter.

Em Campo Grande dois homens, de 31 e de 32 anos, registraram boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro após terem sido barrados em uma casa noturna da Rua Marechal Rondon na madrugada de hoje. Conforme o site Correio do Estado, eles acusaram a boate LGBT de discriminação, dizendo que os seguranças proibiram sua entrada porque são heterossexuais.

O dirieto ao uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica foi homologado ontem por resolução do Ministério da Educação. “Era uma antiga reivindicação do movimento LGBTI" (lésbicas, gays,  bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais) disse ministro Mendonça Filho. "É um passo relevante para o princípio do respeito às diferenças e o combate aos preconceitos”, acrescentou, ao homologar o texto aprovado pelo Conselho Nacional de Educação em setembro do ano passado. A resolução ainda será publicada no Diário Oficial da União. (Com Agência Brasil)

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atual corregedor nacional de Justiça, João Otávio Noronha, gerou polêmica ao declarar que heterossexual está virando minoria e vai precisar reivindicar direitos no Brasil. "Hoje o nosso juiz constitucional não pode ser pautado pelas minorias só. Aliás, eu já vi que quero meus privilégios porque o heterossexual agora está virando minoria. Não tem mais direito nenhum. Estamos criando isso", afirmou, em tom de brincadeira, durante evento promovido pelo STJ para discutir o ativismo judicial. Sua fala gerou reações de grupos LGBT e o ministro divulgou nota afirmando que fez uma brincadeira durante a palestra, ressaltando que foi o primeiro juiz a reconhecer a união homoafetiva e que respeita e sempre respeitou os direitos das minorias.