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Decisão do TJMS diz que dívidas contraídas em prol da família devem ser partilhadas na separação

Coleta de relógios medidores da Energisa foi suspensa por meio de liminar da Justiça
O presidente da CPI da Energisa, deputado Felipe Orro (PSDB), divulgou hoje que a Assembleia impetrou dois recursos na sexta-feira no Tribunal de Justiça (TJMS) para tentar derrubar a liminar que barrou a coleta de relógios medidores de energia da Energisa para perícia na USP de São Carlos (SP) e questiona o meio usado pela concessionária para obter a decisão favorável da Justiça. Consultada, a Energisa mantém sua posição a respeito do assunto e "reforça que discorda da forma como a perícia dos medidores seria conduzida, mas não se opõe à investigação". 
 
Na nota enviada à imprensa, Orro diz que a assessoria jurídica da Assembleia afirma em um dos recursos ao TJMS que advogados da Energisa, ao apelar à Corte, teriam alterado o teor de resolução da Aneel que trata de perícia, e que issoe teria levado  o desembargador João Maria Ló a decidir em favor da concessionária: "A palavra 'pode' foi trocada por 'deve' no trecho da resolução que cita: 'A aferição da medição pode ser realizada pela rede de laboratórios acreditados...' Dessa forma, o que seria opcional (pode) se tornou obrigatório (deve)" diz o texto. "Tal manobra deixa explícito que a impetrante sabe que não há qualquer prejuízo em se fazer perícia em laboratório diverso do eventualmente escolhido por ela, ou tendo a acreditação no Inmetro, segue a assessoria jurídica da Alems", acrescenta.
 
Consultada, a concessionária enviou a nota abaixo ao Blog:
 
"Nota – Energisa
 
A Energisa reitera que não é contra a perícia, mas que ainda não foi comprovado nem pela USP São Carlos nem pela CPI que o laboratório é acreditado no Inmetro - órgão que atesta a capacitação para manipular os medidores das distribuidoras de energia elétrica. Desta forma, o laudo analisado pela CPI seria apenas convencional, sem valor técnico e legal.
 
A concessionária esclarece ainda que, ser acreditado significa que a instituição segue padrões definidos pelo Inmetro e que os equipamentos da aferição foram validados pelo respectivo órgão. Sem essa clareza, os testes apresentados podem ser inconclusivos, o que representaria um desperdício de recurso público.
 
A Energisa reforça que discorda da forma como a perícia dos medidores seria conduzida, mas não se opõe à investigação. As informações solicitadas são estritamente necessárias para garantir que o processo seja transparente, seguindo os procedimentos metrológicos definidos pelo Inmetro."




CPI tenta derrubar liminar do TJMS que barrou em março a coleta de relógios para perícia

A CPI da Energisa em MS tenta derrubar a liminar do Tribunal de Justiça (TJMS) que barrou a coleta de relógios medidores de energia para perícia em março, época da chegada do novo coronavírus no estado, por decisão do desembargador João Maria Lós (leia aqui) que acatou alegação da empresa de que a USP de São Carlos, escolhida pelos deputados para analisar os aparelhos, não é credenciada pelo Inmetro como determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Energisa tem repetido em notas à imprensa que os poucos casos de supostas irregularidades em medidores alegados para criação da CPI não foram atestados por nenhum técnico autorizado pelo Inmetro. Quando foi proposta no ano passado, alguns deputados chegaram a rejeitar a criação da CPI alegando que ela poderia ser usada como vitrine em período de eleições municipais. Porém, com o advento da Covid-19 que impede eventos presenciais, inclusive os de campanha, qualquer vitrine fica embaçada.





Relator no TJ, o desembargador João Maria Lós expediu liminar suspendendo coleta de relógios para perícia em São Carlos

João Maria Lós e Divoncir Maran tomarão posse em janeiro e serão eleitos para presidência e vice do TRE-MS

Sérgio Martins comandou interinamente o TRE-MS e deve passar hoje o cargo ao colega João Maria Lós

O presidente Gerson Claro e demais investigados estão proibidos por via judicial de retomar os cargos no Detran-MS

Ao mandar libertar na madrugada de hoje o presidente do Detran-MS Gerson Claro, o adjunto Donizete Aparecido da Silva e outros três diretores do órgão que haviam sido presos ontem na Operação Antivírus do Gaeco (leia aqui) ontem, o desembargador do TJMS João Maria Lós freou o retorno: todos estão impedidos de exercer os cargos, frequentar dependências do Departamento Estadual de Trânsito e de manter contato com funcionários do órgão. Isso significa que, pelo menos até a defesa retirar ou contornar esse obstáculo na via Judicial, o Detran está sem direção em Mato Grosso do Sul.