A partir de meia-noite desta sexta-feira começa o período de defeso da Piracema, época de reprodução dos peixes nos rios que cortam Mato Grosso do Sul, e haverá o fechamento da pesca. Para proteger as espécies, a Polícia Militar Ambiental e Imasul deflagram a Operação Piracema 2022-2023.

O Ministério Público Estadual (MPE) acionou a Justiça contra o Estado de Mato Grosso do Sul para cobrar a execução de medidas contra a poluição atmosférica e sonora de veiculos que, embora previstas na legislação federal, nunca foram implantadas em território sul-mato-grossense. O MP afirma que um Plano de Controle de Poluição Veicular chegou a ser aprovado em 2011 pelo Imasul e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mas nunca saiu do papel. Na ação, o MP também cobra vistorias anuais do Detran-MS, conforme prevê a lei, para só liberar o licenciamento de veículos que passarem em vistoria.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar possíveis irregularidades na construção do terminal portuário fluvial Itahum Export Comércio de Cereais Ltda., no Rio Paraguai, em Porto Murtinho, fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Conforme o site do MPF-MS, a investigação apura denúncia de que a obra já estaria andamento sem exigência, pelo órgão ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul), de estudo e relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) e licença de instalação. Haveria ainda, conforme o MPF, indícios de devastação de vegetação em área de preservação permanente. O patrimônio arqueológico também estaria sob risco, havendo inclusive um documento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que classificaria o empreendimento como "Nível III, sendo necessária a elaboração do Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico” e posterior autorização do órgão.

O grupo formado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) depois da tragédia de Brumadinho vistoriou ontem as nove barragens de resíduos de minério de ferro e manganês existentes em Corumbá, com acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF), e promete concluir dentro de 15 dias um relatório sobre as condições de segurança, que será entregue ao Ibama, órgão responsável pelo licenciamento das barragens. Os técnicos argumentam que, diante da complexidade dos sistemas, qualquer julgamento antecipado poderia comprometer o trabalho. "Uma coisa temos certeza: a população urbana de Corumbá e Ladário não seriam afetadas em caso de um incidente em uma das barragens", disse Ricardo Éboli, presidente do Imasul.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio do Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul), coordenará fiscalização preventiva nesta semana das barragens de rejeitos de minério de ferro em Corumbá para checar a segurança da área, considerando os impactos humanos e ambientais causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG). O grupo integrado pelo Ibama, Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental (PMA), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Sudeco se reuniu hoje na sede do Imasul em Campo Grande. Nesta terça-feira, a comissão vai ouvir as mineradoras Vale, MMX e Vetorial para conhecer os planos de monitoramento das barragens; e na quarta e quinta-feiras fará vistorias na Morraria do Urucum, reserva de ferro e manganês em Corumbá, na região do Pantanal. "O Estado quer ter essa segurança em relação às barragens de Corumbá, onde três das dez em atividades são de alto risco", disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, após a reunião coordenada pelo presidente do Imasul, Ricardo Éboli.

Câmeras que filmam em ângulo de 360 estão monitorando todo o Parque das Nações Indígenas durante 24 horas por dia em Campo Grande, com a ampliação e aprimoramento do sistema de videomonitoramento. Nove conjuntos de câmeras já foram instalados e pelo menos mais seis serão fixados em pontos estratégicos nos próximos dias, anunciou ontem a diretora de Desenvolvimento do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Thaís Caramori. As imagens são acompanhadas por um policial militar de plantão e ficam gravadas para qualquer eventualidade, explicou o Capitão Pablo, comandante do 5º Batalhão da PM, sediado no Parque.