A Justiça do Trabalho condenou um pecuarista de Corumbá a pagar R$ 300 mil por danos morais causados à sociedade, por manter um casal em condições de trabalho análogas à escravidão, que em apenas dois meses sem receber nada já acumulada suposta dívida de R$ 2 mil por alimentos fornecidos pelo patrão e vivia em condições insalubres, situação constatada pela polícia.
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Um projeto que prevê a indenização de fazendeiros que tiverem animais abatidos por onças foi protocolado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). Autor da proposta, o deputado João Henrique (PL) alega que a medida evitaria o abate de felinos por criadores para defender seus animais no Pantanal e em outras regiões do estado.
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A iniciativa que transformou uma velha e grande fazenda de gado em Querência, no vizinho Mato Grosso, é notícia neste fim de semana no Estadão. A propriedade gigante tem 153 mil hectares e é maior que a região metropolitana de São Paulo, mas enfrentava problemas: os animais não eram rentáveis, a terra estava seca e o pasto improdutivo. Era mais vantajoso deixar o dinheiro no banco do que na produção rural. Há dez anos, Pelerson Penido decidiu modificar o negócio de décadas da família. Intensificou a pecuária, integrou com o plantio de soja e aumentou a produção de alimentos em 40 vezes, sem derrubar nenhuma árvore. Hoje, a Roncador é uma das principais fazendas de gado e soja do País e referência em ecologia. Em vez de emitir dióxido de carbono (CO2), agora captura o gás do efeito estufa. "Todo mundo fala mal do boi. Coitado do boi... Mas não precisa ser assim. Fazendo as coisas certas, em vez de emitir, passamos a sequestrar carbono", diz Penido. Na safra 2007-2008, a fazenda emitia 46,7 mil toneladas de CO2-equivalente. Em 2018 passou a capturar 89 mil t do gás. "A gente neutraliza as emissões anuais de 51 mil carros", calcula o produtor. Leia mais aqui no site Estadão.
Uma ação com mais de 100 policiais militares para desocupar a Fazenda Água Branca, invadida por cerca de 300 indígenas ontem em Aquidauana, gera polêmica em Mato Grosso do Sul. O servidor da Funai enviado ao local do conflito, Elvis Cley, disse ao site Midiamax de Campo Grande que a desocupação foi feita sem ordem judicial. O site reproduziu um áudio atribuído ao prefeito Odilon Ribeiro (PSDB) de Aquidauana, afirmando a fazendeiros que haveria uma suposta "ordem de Brasília" para desocupar a fazenda "por bem ou na força" (ouça aqui e leia mais sobre o caso). O site O Pantaneiro, de Aquidauana, divulgou áudio de lideranças indígenas se mobilizando e ameaçando invadir outras fazendas na região (ouça aqui). Em nota divulgada hoje, a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) diz que a ação na fazenda ocorreu de forma pacífica e que foram verificados crimes de ameaça, furto qualificado, danos e crimes ambientais no local.
Um avião agrícola atingiu um carro e a hélice abriu cortes na lataria do teto do veículo. O caso ocorrido há dez dias em uma propriedade rural em Assis (SP), mas só foi divulgado ontem depois de que imagens começaram a circular nas redes sociais. Conforme apurou o site G1, o piloto queria brincar com o motorista e fez um voo rasante sobre o veículo, mas acabou danificando o carro. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. A empresa responsável pela aeronave informou que o piloto não estava em serviço na hora do ocorrido e foi afastado de suas funções. No vídeo abaixo que circula via Whatsapp uma mulher comenta que o piloto quis "dar um susto" nos meninos, e "assustou".
"Brincadeira".... pic.twitter.com/5irEjynjIJ
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) 22 de fevereiro de 2018