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Escola Sem Partido compara carta do ministro Vélez ao canteiro de sálvias em forma de estrela no Alvorada

Em seu projeto de lei, Dagoberto quer criar a 'política nacional de liberdade para aprender e ensinar'

Senador Pedro Chaves e o ministro Rossieli Soares durante visita hoje à Escola Estadual Lúcia Martins Coelho

Sessão da Câmara de Bela Vista, quando os vereadores aprovaram o projeto Escola Sem Partido

Carmén Lúcia negou neste sábado pedidos da PGR e da AGU contra decisão do TRF1 favorável à Escola Sem Partido

Para Escola Sem Partido, regra visa obrigar candidato a respeitar o 'politicamente correto' por interesses ideológicos
Por dois votos a um, a 5ª turma do Tribunal do Regional Federal da 1ª região, em Brasília, suspendeu ontem uma regra do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que autorizava zerar a nota de candidatos que desrespeitassem os "direitos humanos" na redação da prova. A decisão foi tomada a pedido da Associação Escola Sem Partido (AESP) que alega que essa regra dá margem para seleção de candidatos às universidades por critérios puramente ideológicos sob alegação de respeitar "direitos humanos" obrigando os estudantes a respeitar o "politicamente correto". 
 
Pela cartilha do Inep, instituto ligado ao MEC responsável pelas provas do Enem, as ideias e ações avaliadas como contrárias aos direitos humanos são: "Defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de 'justiça com as próprias mãos', isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas (o governo, as autoridades, as leis, por exemplo); incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica; explicitação de qualquer forma de discurso de ódio (voltado contra grupos sociais específicos)".
 
– "O que essa regra está exigindo dos participantes do Enem não é o respeito à legislação brasileira relativa aos direitos humanos, e sim ao politicamente correto, que nada mais é do que um simulacro ideológico dos direitos humanos propriamente ditos", afirma no site da entidade Miguel Nagib, coordenador da Escola Sem Partido. Cabe recurso.




Proposta para revogar a lei que deu o título de patrono da educação a Paulo Freire precisa de 20 mil assinaturas no site do Senado
Uma proposta para revogar a Lei 12.612, sancionada pela então presidente Dilma em 2012, que deu a Paulo Freire, educador falecido em 1987, o título de patrono da educação brasileira, precisa de 20 mil assinaturas no site do Senado para que o assunto seja debatido na Casa, e até este sábado tem 14.100 apoiadores (veja aqui). A ideia é defendida por Miguel Nagib, fundador do movimento Escola Sem Partido. "Paulo Freire, de certo modo, é responsável pelo descalabro que é a educação no Brasil. Nesse sentido ele até mereceria ser citado com patrono", ironiza. 
 
Paulo Freire se filiou ao PT em 1980 e foi secretário de Educação da cidade de São Paulo na gestão da então prefeita petista Luiza Erundina, iniciada em 1988. Como deputada federal, Erundina (PSB-SP) foi a autora do projeto que deu o título de patrono da educação a Freire. 
 
A proposta para cassar o título do educador pernambucano é de Stefanny Papaiano, do movimento Escola Sem Partido. Ela diz que "Paulo Freire é considerado filósofo de esquerda e seu método de educação se baseia na luta de classes" e afirma que "os resultados são catastróficos e tal método já demonstrou em todas as avaliações internacionais que é um fracasso retumbante".
 
Em defesa de Freire, o professor da Universidade Católica de Brasília, Célio da Cunha, classifica o projeto como "absurdo". "Freire é não só o educador, mas o intelectual brasileiro que mais teve repercussão no exterior", diz. "Seu legado é uma forma de educação que se aplica a todos os setores da sociedade; sua obra tem uma dimensão pedagógica a favor dos excluídos e segmentos pobres da população", argumenta o professor.
 
(Com Gazeta do Povo)




Sérgio Cruz e Marcos Farias entrevistando Pedro Chaves hoje no programa Tribuna Livre, da FM Capital
Professor e ex-reitor da Uniderp, o senador Pedro Chaves (PSC-MS) declarou hoje que é contra o Projeto Escola sem Partido (PL 865/2015) em tramitação na Câmara dos Deputados, que foi tema de seminário hoje em Campo Grande coordenado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) – leia aqui. Entre outras medidas, o projeto torna obrigatória a afixação em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio de um cartaz com obrigações para os professores, que ficariam impedidos de expressar sua opinião sobre temas debatidos durante a aula. 
 
"Eu não comungo com essa ideia da escola sem partido, porque ela anula a participação do professor. Você não pode transformar um educador num robô. Imagine um professor que vai dar aula de Filosofia. Não é possível, por exemplo, falar sobre Teoria Socrática sem que haja o comentário do professor em relação ao que é a teoria de Sócrates. Mas é sempre importante que o professor emita sua opinião sem doutrinação, sem ideologia. Na verdade, ele tem que mostrar a experiência adquirida. E não podemos esquecer que quando se lê um livro tem sempre o viés do autor, que coloca seu ponto de vista. O professor faz comentários e isso enriquece a obra", disse o senador em entrevista hoje aos radialistas Marcos Farias e Sérgio Cruz, n Rádio FM Capital, de Campo Grande.




Deputado Eduardo Bolsonaro vai presidir o debate na manhã de segunda-feira na Câmara de Campo Grande