Nove advogados terão de pagar US$ 175 mil – sendo US$ 22 mil ao Estado de Michigan e US$ 153 à cidade de Detroit "por abuso histórico e profundo de processo judicial" para ressarcir, em parte, os custos que as respectivas procuradorias tiveram para se defender de uma "ação frívola" movidas por eles para tentar reverter o resultado da eleição presidencial vencida por Joe Biden em favor do ex-presidente Donald Trump.
Leia maisA revista Veja publicou neste domingo no Twitter nota repudiando uma polêmica declaração de seu colunista Ricardo Noblat, que postou na rede social link de um artigo de Ruy Castro, na Folha de S.Paulo, intitulado "Saída para Trump: matar-se", e escreveu: "Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar pela derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum minuto sem Bolsonaro será cedo demais."
"VEJA repudia com veemência a declaração do colunista Ricardo Noblat, publicada em seu Twitter, de que o presidente Jair Bolsonaro deveria 'imitar' Donald Trump caso ele 'opte pelo suicídio'. Não achamos que esse tipo de opinião contribua em nada para a análise política do país" escreveu o perfil oficial da revista.
Após a repercussão, Noblat apagou a postagem na rede social (printada na imagem acima) e disse que apenas compartilhou o artigo como parte de um "clipping diário da mídia" que costuma fazer, e desejou "vida longa" para Bolsonaro, "para que ele possa colher o que plantou".
Também no Twitter, o ministro André Mendonça (Justiça) afirmou que vai pedir abertura de inquérito policial contra dois jornalistas que "instigaram" os presidentes "a suicidar-se". Sem citar nomes, referiu-se a Noblat e a Ruy Castro, que escreveu o artigo na Folha sugerindo a Trump o suicídio e dizendo que Bolsonaro poderia imitar, comparando a situação dos dois a de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil que se matou em 1954 diante de uma crise política.
VEJA repudia com veemência a declaração do colunista Ricardo Noblat, publicada em seu Twitter, de que o presidente Jair Bolsonaro deveria "imitar" Donald Trump caso ele "opte pelo suicídio". Não achamos que esse tipo de opinião contribua em nada para a análise política do país
— VEJA (@VEJA) January 10, 2021
O Twitter apagou o perfil oficial do presidente dos Estados Unidos Donald Trump na noite anterior. Depois de ter suspenso a conta temporariamente após a invasão de apoiadores dele ao Capitólio na quarta-feira, o Twitter havia avisado que tomaria medida mais dura se prosseguisse o risco de uso do perfil para incitação à violência. A decisão de banir o perfil foi tomada depois de duas postagens feitas por Trump ontem, uma dizendo que não vai à posse de Joe Biden, aqui publicada, e outra afirmando que "75 milhões de grandes patriotas americanos" que votaram nele terão uma "voz gigante" no futuro e "não serão desrespeitados e tratados de forma injusta". "Após uma análise cuidadosa dos tuites recentes do @realDonaldTrump e o contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência", disse o Twitter em nota - leia aqui a íntegra. Os perfis de Trump no Facebook e no Instagram estão desde quinta-feira bloqueados por tempo indeterminado, sem poder ser atualizados, embora continuem no ar.
After close review of recent Tweets from the @realDonaldTrump account and the context around them we have permanently suspended the account due to the risk of further incitement of violence.https://t.co/CBpE1I6j8Y
— Twitter Safety (@TwitterSafety) January 8, 2021
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu hoje no Twitter que não irá à cerimônia de posse do sucessor Joe Biden neste mês: "A todos aqueles que perguntaram, eu não vou à cerimônia de posse em 20 de janeiro", postou. Com a ausência de Trump, quebrando a tradição, o vice-presidente Mike Pence deve participar da cerimônia para transmitir o cargo de vice à eleita Kamala Harris. Conforme a imprensa dos EUA, todos os outros ex-presidentes americanos ainda vivos assistirão à cerimônia, com a exceção de Jimmy Carter, devido à avançada idade de 96 anos. Antes de Trump, só três presidentes faltaram à posse dos seus sucessores nos EUA: John Adams (em 1801), John Quincy Adams (em 1829) e Andrew Johnson (em 1869).(Com G1)
To all of those who have asked, I will not be going to the Inauguration on January 20th.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 8, 2021